As empresas portuguesas são adeptas da inovação, mas lucram pouco. É esta a conclusão da European Innovation Scoreboard 2008, que colocam Portugal na quinta posição do mercado europeum, no que respeita à capacidade das empresas para assimilar inovação.
No entanto, nem tudo são boas notícias: «Somos dos países mais inovadores da Europa, e dos que menos retorno financeiro obtêm com essas inovações, e isto acontece porque algumas empresas portuguesas implementam tecnologia inovadora sem um plano detalhado de exploração de resultados esclarece Miguel Sousa, director-geral da empresa INOVA+, à margem da conferência intitulada «Mecanismos de Financiamento no Inter-relacionamento Empresa/Universidade», que decorreu nas instalações da Associação Empresarial Portuguesa (AEP).
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«Em primeiro lugar é necessário identificar quais as verdadeiras necessidades das empresas para posteriormente apresentar inovações válidas» acrescenta Miguel Sousa, citado em comunicado.
De acordo com o mesmo, a inovação é um factor «determinante» para melhorar a competitividade das empresas e criar sinergias entre as competências de recursos humanos.
«Não basta apostar em inovação; é necessário saber inovar. Torna-se, por isso, essencial colocar em contacto a oferta e a procura, as instituições de investigação e o tecido empresarial, colmatando o fosso que existe entre elas», acrescenta Miguel Sousa.
Portugal é 5.º país europeu na inovação mas lucra pouco
- Redação
- RPV
- 6 jul 2009, 14:51
Empresas não têm plano detalhado de exploração de resultados
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