Brahimi: «Tive sempre uma relação frontal com o Conceição» - TVI

Brahimi: «Tive sempre uma relação frontal com o Conceição»

Sporting-Porto

Entrevista-Maisfutebol ao internacional argelino, ex-jogador do FC Porto

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O talento de Yacine Brahimi fez as malas e embarcou para o Médio Oriente. No FC Porto deixou um rasto de génio, um estilo único, um artista do drible. Em cinco temporadas, o argelino fez 215 jogos oficiais e tornou-se no sétimo estrangeiro com mais presenças oficiais de dragão ao peito. Um número de respeito. 

A partir do Qatar, onde vive e joga desde julho, Brahimi atende o Maisfutebol e abre o coração numa conversa de uma hora. Fala-se de tudo, mesmo dos quatro treinadores com quem trabalhou no Dragão. Percebe-se que os mais marcantes foram Julen Lopetegui e Sérgio Conceição.

Uma entrevista dividida em quatro partes, para saborear devagar. Como se Brahimi partisse em câmara lenta para cima de mais um defesa. 


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Lopetegui e Brahimi em novembro de 2015

MF – No FC Porto teve quatro treinadores: Lopetegui, Peseiro, Nuno e Conceição. Com qual gostou mais de trabalhar?
YB – São todos bastante diferentes. Quando cheguei ao FC Porto aprendi muito com o Lopetegui. Com o Nuno foi diferente, não ia muito à bola com ele, mas no final as coisas melhoraram entre nós. Depois chegou o Sérgio e deu-me muita confiança, senti que evoluí muito com ele. Pelo caráter, pela personalidade, é um treinador que me marcou. Claro que nem sempre as coisas correram bem, mas isso faz parte. Quando o Sérgio chegou ao Porto, falou comigo e disse-me que eu precisava de fazer outras coisas em campo. Vivi dois anos muito importantes com ele.

MF – Portanto, o Sérgio pediu-lhe para mudar algumas coisas no seu jogo. Que coisas, consegue concretizar?
YB – Sim, pediu-me. Ele era muito direto comigo, tínhamos uma relação bastante frontal. Ele queria dar-me liberdade, mas obrigou-me também a ser mais forte no processo defensivo. Mesmo fisicamente, sinto que melhorei bastante com o trabalho do Sérgio. Tornei-me mais completo, de forma resumida. Sempre falámos muito. Ele dizia que tinha confiança no meu futebol e eu quis devolver-lhe essa confiança, sempre. Por tudo isso só posso dizer bem dele.

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