O antigo ministro da Energia, Luís Mira Amaral, defendeu esta terça-feira uma paragem da incorporação de energia eólica na rede, afirmando que os sobrecustos desta fonte energética representam um aeroporto da Ota, e pediu ao PSD que levante a questão.
«O Governo está já num excesso e num fundamentalismo no domínio das eólicas que não se pode aceitar», afirmou Mira Amaral, citado pela Lusa, acrescentando que «com este excesso de eólicas temos aqui um novo aeroporto da Ota», referindo-se ao projecto da construção do novo aeroporto de Lisboa - que acabou por ir para Alcochete - e que teria um custo estimado de cerca de três mil milhões de euros.
«Estamos a atingir o limite de eólica que seria aceitável na nossa rede. Neste momento, com 3.500 Megawatts (MW) instalados, começa a haver evidências económicas e técnicas que estamos a atingir o limite óptimo na nossa rede».
«Aumentar isto significa que vamos ter aqui um aeroporto da Ota no sistema eléctrico português», acrescentou Mira Amaral, à margem do debate «Energia Nuclear. Sim ou Não?» que decorreu em Lisboa.
«Excesso de energia eólica representa novo aeroporto da Ota»
- Redação
- CPS
- 14 dez 2010, 18:04
Mira Amaral diz que Portugal está a atingir limite nas eólicas que seria aceitável na rede
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