O decreto foi assinado depois de uma reunião do Conselho Nacional de Saúde no palácio presidencial de Carondelet, em Quito, na presença da ministra da Saúde, Carolyn Chang.
Correa destacou que foram aprovadas medidas «para que os hospitais públicos atendam o dobro das consultas externas», de modo a acabar com as filas de esperas.
Ele pretende com estas medidas que os pacientes deixem de ser «tratados como gado» e que sejam atendidos «como seres humanos».
«A vida antes da dívida», sublinhou Correa ao justificar as medidas tomadas.
Anunciou também novas campanhas de pequenas cirurgias, especialmente na área da oftalmologia e da traumatologia.
Afirmou ainda que, estes são «os primeiros passos» para conseguir responder ao «direito fundamental na saúde» e lamentou que cerca de 20 mil profissionais do sector tenham emigrado para outros países.
O governante adiantou que os 40 milhões de dólares para a Saúde ficaram disponíveis por não pagar uma dívida emitida pelo Banco Central do Equador, considerada por ele «absolutamente ilegítima».
A declaração de emergência vai permitir utilizar fundos de contingência e fazer contratações directas sem os requisitos gerais exigidos por lei.
Segundo este governante, a saúde pública equatoriana tem «escassez de r ecursos económicos e uma péssima administração» e por isso decretou o estado de emergência, pedindo ajuda a Cuba, Venezuela e Estados Unidos da América.
Presidente decreta estado de emergência na saúde pública
- Redação
- 13 mar 2007, 11:08
O presidente do Equador, Rafael Correa, decretou segunda-feira o estado de emergência na saúde pública e destinou, em princípio, cerca de 40 milhões de dólares do fundo de contingência do Estado para atender a necessidades urgentes, informa a «Agência Lusa».
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