CGD ainda só recuperou 6% do investimento feito no Banco Siméon

O investimento realizado pela CGD em Espanha tem-se revelado um grande problema para a gestão de António de Sousa, o presidente da instituição portuguesa. Até à data o banco espanhol só repatriou 8,37 milhões de euros em dividendos para Portugal, ou seja cerca de 6% do investimento realizado aquando da sua compra.

Mas se a isto se somar os prejuízos de quatro milhões de euros que o Siiméon apresentou nos primeiros seis meses do corrente ano rapidamente se chega à conclusão que a estratégia da CGD não tem sido propícia. De realçar ainda que, nos quatro anos antes de o banco espanhol transitar de mãos havia apresentado 20 milhões de euros em dividendos á Argentaria.

Recorde-se que a CGD já anunciou que pretendia que o Banco Siméon apresentasse resultados positivos no corrente ano, para além de que está comprador no mercado espanhol, mesmo depois de ter falhado a compra do banco Atlántico.

Outra das medidas propostas por António de Sousa passava pela troca de acções do banco espanhol com uma outra entidade, de modo a diluir o risco.

Ainda recentemente noticias vindas a público dão conta de que estaria em curso uma revolução na estrutura administrativa do Siméon, para melhor adequar o banco à estratégia de crescimento pretendida para o mercado espanhol.