O ministro espanhol das Finanças, Pedro Solbes, afastou esta sexta-feira a possibilidade de o Governo do país vizinho entrar no capital das instituições bancárias.
De acordo com o governante, qualquer montante público utilizado para resgatar o capital dos bancos, será encarado como um empréstimo e não como compra de acções.
O mesmo responsável disse ainda que, em caso de necessidade de resgate de uma instituição, recorrer-se-ia ao fundo de garantia de depósitos. Se existir necessidade de fundos adicionais, podem ser usados fundos públicos, a título temporário.
«Quando digo temporário, quero dizer como credor e não como accionista», afirmou Pedro Solbes numa conferência de imprensa que decorreu em Madrid.
Ao contrário do que aconteceu noutros países europeus, como o Reino Unido, fica assim posta de parte a entrada do Estado espanhol no capital dos bancos do país vizinho.
Governo espanhol afasta entrada no capital dos bancos
- Redação
- PGM
- 13 mar 2009, 16:19
Fundo de garantia de depósitos servirá para ajudar instituições
Continue a ler esta notícia