«Tribunais tornaram-se um paraíso para os caloteiros e um inferno para os credores»

Bastonário diz que se «morre demais» nas prisões portuguesas e que há muitos reclusos a cumprir pena porque não têm dinheiro para pagar coimas de coisas tão simples como andar de transportes públicos sem bilhete.



Adianta que o a Justiça afasta os cidadãos dos tribunais. «Em matérias de custas, às vezes pratica-se um verdadeiro roubo». Por isso, as «dívidas já não se cobram em tribunais» mas sim «com empresas privadas ou com métodos criminosos».

Além disso, «os cidadãos mais carenciados estão totalmente desprotegidos porque o Estado confere-lhe advogados estagiários» que não estão preparados para desempenhar essas funções.