Montepio prevê crescimento até 0,4% da economia no terceiro trimestre - TVI

Montepio prevê crescimento até 0,4% da economia no terceiro trimestre

(REUTERS)

Um avanço em cadeia, face ao trimestre anterior, suportado pela procura interna e pelas exportações líquidas

O Montepio estima que o Produto Interno Bruto (PIB) avance entre 0,2% e 0,4% no terceiro trimestre face ao anterior, suportado pela procura interna e pelas exportações líquidas, considerando que os últimos indicadores económicos são "tendencialmente positivos".

"Indicadores de atividade revelaram leituras tendencialmente positivas (negativas ao nível dos serviços, mas favoráveis ao nível do comércio externo e, de forma menos notória, da construção), continuando a permitir-nos sustentar as nossas perspetivas de um crescimento em cadeia do PIB entre 0,2% e 0,4%, no terceiro trimestre", afirmam os analistas do Montepio.

No semanal de economia e mercados divulgado hoje, os economistas do Departamento de Estudos do Montepio afirmam que, entre julho e setembro, a economia "deve ser suportada tanto pela procura interna, como pelas exportações líquidas, que deverão ter continuado a recuperar do forte contributo negativo observado no arranque do ano".

Tendo em conta os indicadores de atividade económica divulgados na semana passada, o Montepio admite que deverá verificar-se um "forte acréscimo" no setor dos serviços no terceiro trimestre, depois da queda registada em julho, e "uma subida mensal da produção na construção", apesar da queda nos últimos meses, "mas que se antecipa revertida com os dados de agosto e setembro, com o setor da construção a dever também suportar a economia no atual trimestre".

Além disso, o departamento de estudos destaca o "forte desagravamento do défice comercial de bens", o que sugere "um novo contributo positivo das exportações líquidas para o crescimento do PIB no terceiro trimestre".

Assim, o Montepio prevê que a economia cresça entre 0,2% e 0,4% no terceiro trimestre face aos três meses anteriores, depois de ter apresentado crescimentos em cadeia de 0,2% no primeiro trimestre e de 0,3% no segundo.

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