Made in: marca portuguesa estende-se a leste - TVI

Made in: marca portuguesa estende-se a leste

Europa Mapa Futebol

Andámos localizar os portugueses que estão espalhados por esse mundo fora no arranque da temporada de 2019/20. O produto nacional continua bem cotado entre os clubes de elite, mas depois estende-se em força por esse mundo fora

Relacionados

Estórias Made In é uma rubrica do Maisfutebol que aborda o percurso de jogadores e treinadores portugueses no estrangeiro. Há um português a jogar em cada canto do mundo. Este é o espaço em que relatamos as suas vivências. Sugestões e/ou opiniões para djmarques@mediacapital.pt ou rgouveia@mediacapital.pt

Andámos a vasculhar o planeta à procura de jogadores e treinadores portugueses no estrangeiro e encontrámos cerca de três centenas, espalhados por quase sessenta países, contabilizando apenas os clubes que atuam nas principais ligas dos respetivos países e abrindo apenas uma exceção, como já o fizemos nos últimos anos, para o Champioship inglês.

Uma verdadeira legião que deixa a marca portuguesa nos principais clubes europeus, mas que depois se estende por todo o Velho Continente, por um total de 38 países, com uma influência crescente nos países de leste e começa agora a crescer a norte. A aposta dos países de leste nos jogadores já era uma tendência nos últimos anos, mas este ano vamos ter 18 jogadores na Roménia, 14 na Polónia e 12 na Bulgária.

Made in: mister português, sinónimo de prestígio

Elegemos neste trabalho mais de 260 jogadores e juntámos ainda meia centena de treinadores, entre os quais sete selecionadores [ver peça à parte]. A grande maioria dos jogadores concentra-se, naturalmente, na Europa (229), com 49 a jogar na elite das Big Five (Inglaterra, Espanha, Itália, Alemanha e França), alguns deles com legítimas aspirações em conquistar títulos nos respetivos países. Mas também há jogadores a jogar na Ásia e Oceânia (19), em África (5), bem como nas Américas (9).

É este mapa-mundo português que pretendemos desmontar aqui, numa lista de jogadores que pretendemos acompanhar, através da rubrica Estórias Made In, ao longo da temporada, com reportagens, entrevistas e, acima de tudo, estórias e retratos destes nossos compatriotas que andam aos pontapés na bola por esse mundo fora.

EUROPA: 229 PORTUGUESES

INGLATERRA (15 portugueses): quinze portugueses na elite da Premier League, quase metade no contingente do Wolvehampton de Nuno Espírito Santo, este ano reforçado com mais dois portugueses. Bernardo Silva também passou a contar com a companhia de João Cancelo na defesa do título do Manchester City.

Manchester City: Bernardo Silva e João Cancelo

Manchester United: Diogo Dalot

Leicester: Ricardo Pereira

Everton: André Gomes

West Ham: Xande Silva

Southampton: Cédric Soares

Wolverhampton: Rui Patrício, Rúben Vinagre, Rúben Neves, João Moutinho, Diogo Jota, Pedro Neto e Bruno Jordão

Watford: Domingos Quina

CHAMPIONSHIP (10 portugueses): esta é a única segunda liga contemplada neste trabalho, pelo poder que tem de atrair jogadores com enorme potencial e pela competitividade que tem, com muitos candidatos a chegar à Premier League. Desta vez, o Nottingham Forest é o clube com mais portugueses, com quarto, mas há mais cinco clubes com portugueses.

Nottingham Forest: Tobias Figueiredo, Yuri Ribeiro, João Carvalho e Tiago Silva

Fulham: Ivan Cavaleiro

Leeds: Hélder Costa

Bristol: Pedro Pereira

Reading: João Virgínia e Lucas João

Hull City: Leonardo Lopes

ESPANHA (14 portugueses):  já não havia Cristiano Ronaldo no Real Madrid, mas agora há João Félix no vizinho Atlético e os portugueses continuam a dar que falar no país vizinho. Foi a grande «bomba» do mercado com os 126 milhões pagos pela equipa de Diego Simeone ao Benfica.

Catorze jogadores, quase todos internacionais, com destaque também para Nélson Semedo que parece estar a ganhar preponderância no Barcelona [titular nos primeiros quatro jogos]. William Carvalho (Betis) e Gonçalo Guedes (Valência) também são nomes fortes nos respetivos emblemas.

At. Madrid: João Félix

Barcelona: Nélson Semedo

Betis: William Carvalho

Valência: Gonçalo Guedes e Thierry Correia

Sevilha: Daniel Carriço e Rony Lopes

Leganès: Kevin Rodrigues

Levante: Hernâni e Rúben Vezo

Getafe: Antunes

Eibar: Paulo Oliveira

Granada: Rui Silva e Domingos Duarte

ITÁLIA (7 portugueses): Cristiano Ronaldo continua a ser a maior figura da Juventus e da Série A, ainda à procura de novos recordes, mas a novidade esta época é Rafael Leão que chega ao Milan proveniente do Lille, um ano depois de ter rescindido com o Sporting.

Juventus: Cristiano Ronaldo e Dany Mota*

Milan: Rafael Leão

Nápoles: Mário Rui

Lazio: Jorge Silva

Parma: Bruno Alves

 Verona: Miguel Veloso

*Não faz parte do plantel principal da Juventus, joga na equipa de sub-23, mas tomámos a liberdade de o juntar neste grupo depois do peso que ganhou na nova «fornada» dos sub-21 de Rui Jorge (três golos nos dois primeiros jogos).

ALEMANHA (3 portugueses): a Bundesliga perdeu influência portuguesa com as saídas de Renato Sanches (Bayer/Lille), Bruma (Leipzig/PSV Eindhoven) e Francisco Geraldes (Eintracht/AEK), mas Raphael Guerreiro continua a dar cartas no Borussia Dortmund e Gonçalo Paciência passou a contar com companhia de André Silva no ataque do Eintracht Frankfurt.

B. Dortmund: Raphael Guerreiro

E. Frankfurt: André Silva e Gonçalo Paciência

FRANÇA (10 portugueses): se a Bundesliga perdeu portugueses, a liga francesa está mais portuguesa do que nunca. Aos três treinadores da Ligue 1 – Leonardo Jardim (Monaco), André Villas-Boas (Marselha) e Paulo Sousa (Bordéus) – juntam-se mais dez jogadores, com o Lille a destronar o Monaco com o maior contingente. Renato Sanches juntou-se a José Fonte, Xeka e Tiago Djaló. Os monegascos recuperaram Gil Dias, mas perderam Rony Lopes (Sevilha).

Lyon: Anthony Lopes

Lille: Renato Sanches, José Fonte, Xeka e Tiago Djaló

Monaco: Adrien, Gelson Martins e Gil Dias

Montpellier: Pedro Mendes e Matis Carvalho

GRÉCIA (21): é a liga europeia com mais portugueses, mas nunca houve tantos entre os tradicionais candidatos ao título. O campeão PAOK, agora sob o comando de Abel Ferreira, conta apenas com o capitão Vieirinha, mas o Olympiakos de Pedro Martins conta com mais três. Depois há ainda mais seis portugueses no AEK e mais um no Panathinaikos.

PAOK: Vieirinha

Olympiakos: José Sá, Rúben Semedo e Podence

AEK: Nélson Oliveira, David Simão, Francisco Geraldes, André Simões, Hélder Lopes e Paulinho

Panathinaikos: João Nunes

Aris: Bruno Gama e Hugo Sousa

Xanthi: Fábio Sturgeon e Vítor São Bento

Atromitos: Talocha

Panetolikos: Dálcio Gomes, Frederico Duarte e Mimito Biai

OFI: Lisandro Semedo e Ricardo Vaz

ROMÉNIA (18): um contingente que dava para fazer um plantel com destaque para os três do histórico Steaua Bucareste, mas o Hermannstadt conta o dobro. Uma referência para Mário Camora, o eterno capitão do Cluj, que vai para a nona temporada nesta liga.

Steaua Bucareste: Diogo Salomão, Filipe Teixeira e Thierry Moutinho

Cluj: Mário Camora e Luís Aurélio

CS U Craiova: Tiago Ferreira e Carlos Fortes

Farul: Diogo Rosado

Hermannstadt: Cristiano Figueiredo, Yazalde, David Caiado, Pedro Moreira, Afonso Taira e Emanuel Novo

Astra Giurgiu: David Bruno

Gaz Metan: Ricardo Batista

Voluntari: Ricardinho

Clinceni: Miguel Santos

CHIPRE (16): tal como a Grécia, a liga cipriota conta tradicionalmente com muitos portugueses, alguns deles que chegam diretamente de clubes secundários.

Omonia: Vítor Gomes e Joel Pereira

Aris Limassol: Nuno Lopes e Romeu Torres

APOEL: Joãozinho e André Vidigal

DOXA: Mesca, Zé Valente e Caló

Apollon Limassol: João Pedro

AEL Limassol: André Teixeira

Olympiakos Nicósia: Kiko, Diogo Ramos e Rogério Silva

Ethnikos Achnas: Miguelito

ENP: Valter Zacarias

LUXEMBURGO (15): contámos quinze, mas podiam ser muitos mais se incluíssemos os portugueses de segundas e terceiras gerações de emigrantes.

US Mondorf-les-Bain: João Coimbra

Fola Esch: Bruno Freire

Titus Pétange: Miguel Palha

Victoria Rosport: Joel da Mata, Gabriel Gaspar e Pedro dos Santos

Racing FC: Jocelino Silva

Dudelane: Tino Barbosa

Etzella: Diogo Vila, João Freitas, Diogo Pimentel, Bruno Ramírez e Tika

Rodange91: Hugo Magalhães e Marco Semedo

POLÓNIA (14): mais um país de leste com muitos portugueses, muitos deles bem conhecidos da liga portuguesa, como são os casos de André Martins, Salvador Agra, Pedro Tiba ou Podstawski.

Legia Varsóvia: André Martins, Salvador Agra, Luís Rocha e Cafú

Cracóvia: Rafael Lopes

Pogon Szczecin: Tomas Podstawski

Lechia Gdansk: Flávio Paixão

Slask Wroclaw: Augusto Pereira

Lech Poznan: Pedro Tiba e João Amaral

Piast Gliwice: Tiago Alves

Puszcza Niepolomice: José Embaló

Lodzki: Ricardo Guima

Radomiak Radom: Bruno Luz

TURQUIA (14): Ricardo Quaresma, a maior figura, trocou o Besiktas pelo Kasimpasa, mas o clube de Istambul foi buscar Pedro Rebocho ao Guingamp. Uma liga com muitos nomes conhecidos da liga portuguesa.

Kasimpasa: Ricardo Quaresma e Jorge Fernandes

Besiktas: Pedro Rebocho

Basaksehir: Miguel Vieira

Goztepe: Beto e André Castro

Kayserispor: Miguel Lopes

Trabzonspor: João Pereira e Ivanildo Fernandes

Sivasspor: Hugo Vieira

Gençlerbirligi: Daniel Candeias

Ankaragücü: Tiago Pinto

Alanyaspor: Marafona

Denizlispor: Tiago Lopes

BULGÁRIA (12): uma dúzia, metade na capital, Sófia, com quatro no CSKA e outros dois no Legia. A formação dos três grandes também «sustenta» esta liga.

CSKA Sófia: Rúben Pinto, Tiago Rodrigues, Nuno Tomás e Janio Bikel

Levski Sófia: Nuno Reis e Filipe Nascimento

Beroe: Rúben Brígido e Pedro Eugénio

Arda Kardzjali: João Amorim

Loko Plovdiv: Dinis Almeida

FC Dunav: Sando Semedo

Cherno More: João Cardoso

HOLANDA (5): Bruno Varela prolongou o empréstimo ao Ajax e, desta vez, terá dois compatriotas nos principais rivais: Bruma reforçou o ataque do PSV Einhoven, enquanto Edgar Ié chegou para a defesa do Feyenoord.

Ajax: Bruno Varela

PSV Eindhoven: Bruma

Feyenoord: Edgar Ié

Fortuna Sittard: Mica Pinto

Willem II: João Queirós

BÉLGICA (5): a formação de Sporting, Benfica e FC Porto já estava presente e agora foi reforçada com o portista Diogo Queirós.

Standard Liège: Orlando Sá

Mouscron: Diogo Queirós

St. Trond: Jorge Teixeira

Antuérpia: Aurélio Buta e Ivo Rodrigues

RÚSSIA (5): Manuel Fernandes trocou o Lokomotiv pelo Krasnodar, mas Éder não ficou sozinho, uma vez que chegou João Mário do Inter Milão.

Krasnodar: Manuel Fernandes

Lokomotiv Moscovo: Éder e João Mário

FK Orenburg: Ricardo Fernandes

Dínamo Moscovo: Miguel Cardoso

ISRAEL (4):  André Geraldes e Josué acabaram de chegar, Miguel Vítor já é «veterano».

Hapoel Be’er Sheva: Miguel Vítor e Josué

Maccabi Tel Aviv: André Geraldes e Jair Amador

Beitar Jerusalém: Diogo Verdasca

ANDORRA (4): tal como no Luxemburgo e Suíça, não contabilizámos portugueses e segundas e terceiras gerações.

FC Santa Coloma: António Marinho e André Azevedo

Engordany: Lucas Sousa

Inter Escaldes: Bruno Fernandes

FINLÂNDIA (3): Peimari aposta forte no produto nacional, com três jogadores, além da equipa técnica comandada por Tiago Santos.

Peimari United: Gerso Lima, Daniel Coutinho e Bruno Rodrigues

ISLÂNDIA (3): mais três, numa equipa comandada por Pedro Hipólito.

ÍBV: Rafael Veloso, Diogo Coelho e Telmo Castanheira

NORUEGA (2): já lá estavam os dois, mas um trocou de clube.

Mjondalen: Jorge Vieira

Haugesund: Bruno Leite

ARMÉNIA (2): apenas dois no principal escalão, mas curiosamente há mais no segundo. O Masis, por exemplo, foi buscar dois reforços ao Valenciano.

Arat-Armenia: Ângelo Meneses

Arat Yerevan: Cristiano Coelho

DINAMARCA (2): dois, contando com o internacional grego Zeca, nascido na Amadora.

Sonderjyske: João Pereira

FC Copenhaga: Zeca

HUNGRIA (2):  Rui Pedro vai para o terceiro clube neste país.

Diósgyor: Rui Pedro

Kisvárda: Hugo Seco

SÉRVIA (2): expetativa para o que pode fazer o antigo avançado do Tondela. Para já, um golo em dois jogos.

Estrela Vermelha: Tomané

Spartak Suboica: Andrezinho

CROÁCIA (2): o campeão croata já teve meia dúzia de portugueses, sobrou apenas Ivo Pinto.

Dínamo Zagreb: Ivo Pinto

Rijeka: João Escoval

SUÍÇA (1): apenas um. Tal como no Luxemburgo e Andorra, tivemos em conta apenas os jogadores com passado futebolístico português. Pelos apelidos, seriam mais umas dezenas.

St. Gallen: André Ribeiro

PAÍS DE GALES (1): eram dois Paulos no mesmo clube, ficou um.

Aberystwyth Town: Paulo Mendes

UCRÂNIA (1): já houve Miguel Veloso e Antunes, agora há Ponde, um português natural de Fauresti, na longínqua Roménia.

Karpaty: Cristian Ponde

BIELORRÚSSIA (1): segunda época deste central formando no Vitória de Guimarães.

Dínamo Brest: Dénis Duarte

CAZAQUISTÃO (1): quinta temporada deste português natural de Galegos de São Martinho na longínqua Pavlodar.

Irtysh: Carlos Fonseca

MOLADÁVIA (1): percurso interessante deste guarda-redes que passou pela formação de Sporting e Benfica.

FC Zimbru: Mickaël Meira

LETÓNIA (1)

Valmiera: Jorge Teixeira

REP. CHECA (1)

FK Pribram: Paulinho

ESLOVÁQUIA (1)

Spartak Trnava: João Diogo

ESLOVÉNIA (1)

Olimpija Ljubljana: Jucie Lupeta

GIBRALTAR (1)

Lincoln Red Imps: Bernardo Lopes

MALTA (1)

Hamrun Spartans: Valdo Alhinho

ESCÓCIA (1)

Hearts: Joel Pereira

ÁSIA E OCEÂNIA: 19 portugueses

O petróleo dos países do Golfo atraiu boa parte deste grupo que se estende ainda à India, ao extremo oriente, bem como à Nova Zelândia e Austrália.

EMIRADOS ÁRABES UNIDOS: 4

Al Ain: Rúben Ribeiro

Al-Nasr: Tozé

Hatta Club: Ricardo Valente

Baniyas: Luís Cerejo

ARÁBIA SAUDITA: 3

Al Fateh: André Pinto

Al-Fayha: Arsénio

Al Taawon: Ricardo Machado

LÍBANO: 2

Shabab Bourj: Agostinho Cá

Akha-Ahly: Carlos Lomba

TAILÂNDIA: 1

Army United: Bruno Pinheiro

CHINA: 2

Shenzhen FC: Dyego Sousa

Shandong Luneng: Pedro Delgado

QATAR: 1

Al-Gharafa: Diogo Amado

INDONÉSIA: 1

Bali United: Paulo Sérgio

ÍNDIA: 1

Mumbai City: Paulo Machado

MALÁSIA: 1

Melaka United: Tiago Gomes

AUSTRÁLIA: 2

Adelaide City: Fábio Ferreira

Inter Lyons: Gonçalo Paradanta

NOVA ZELÂNDIA: 1

Auckland City: João Moreira

AMÉRICAS: 9 jogadores

Cinco jogadores na Major League Soccer, a liga norte-americana, onde Nani, capitão do Orlando City, é a figura maior, já com doze golos marcados esta época.

ESTADOS UNIDOS: 5 

Orlando City: Nani e João Moutinho

Sporting Kansas: Luís Martins e Gerso Fernandes

Columbus Crew: Pedro Santos

CANADÁ: 1

Cavalry: Mauro Eustáquio

ARGENTINA: 1

Newell’s Old Boys: Luís Leal

VENEZUELA: 1

Caracas FC: Ricardo Martins

MÉXICO: 1

Cruz Azul: Stephen Eustáquio

ÁFRICA: 5 jogadores

Há mais treinadores do que jogadores portugueses no continente africano. Encontrámos apenas cinco, todos a jogar no Girabola.

ANGOLA: (5)

Ac. Lobito: Vado Alves

Interclube: Elton Carvalho

Rec. Lobito: Ézio Pinto e Valeter Manaia

Petro Luanda: Élio Martins

Continue a ler esta notícia

Relacionados