Numerosos jogadores da liga profissional de futebol americano (NFL) desafiaram o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, com novos protestos durante o hino nacional no primeiro dia da pré-temporada do campeonato.
Ajoelhados, levantando os punhos, sentados nos bancos ou nos balneários, os jogadores mantiveram protestos contra a injustiça social e a violência policial contra os afro-americanos.
Miami Dolphins Kenny Stills and Albert Wilson took a knee tonight during the national anthem to protest social injustices and racial inequality. Gotta admire the guts it took with Trump attacking this form of patriotic dissent and the NFL/most owners not supporting players. pic.twitter.com/lR2XblwKYC
— Adam Best (@adamcbest) August 10, 2018
The NFL preseason just started, and players are already kneeling.: Kenny Stills and Albert Wilson of the Dolphins ignored the football league's new policy by taking a knee. https://t.co/qBwBDjv8hF pic.twitter.com/EIqd8fgpCt
— Doyle Industries (@DoyleGlobal) August 10, 2018
Com os protestos, os jogadores não só desafiaram Trump, mas também a NFL, que estreia nesta temporada um novo regulamento para multar as equipas cujos membros se ajoelhem durante o hino nacional, apesar de poderem ficar no balneário até ao início da partida.
Donald Trump comemorou a aprovação do novo regulamento em maio e disse que os atletas que não se levantam durante o hino «provavelmente não deveriam estar no país».
O Presidente norte-americano chegou mesmo a pedir que a NFL expulsasse os jogadores que repetissem os protestos durante toda a temporada.
A Casa Branca suspendeu em junho a receção tradicional dos campeões da NFL, neste caso os Eagles, depois de muitos dos seus jogadores optarem por não comparecer ao evento.
Trump também não convidou o campeão da liga de basquetebol (NBA), o Golden State Warriors, depois de Lebron James, ainda nos Cleveland Cavaliers, ter anunciado que a equipa vencedora não iria à Casa Branca.