Ainda as traças no Stade de France: a justificação - TVI

Ainda as traças no Stade de France: a justificação

«É uma traça noturna migratória muito comum e que nesta altura do ano viaja quilómetros»

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O Stade de France, em Saint Denis, recebeu a final do Europeu cheio de traças. Traças na cobertura do estádio, nas bancadas, no relvado… traças por todo o lado e nem mesmo a tentativa de as aspirar resolveu o problema.

Já tinha acontecido noutros jogos, no mesmo estádio, mas no da final a praga foi maior.

Começou por dizer-se que foram os projetores UV de tratamento do relvado, ligados durante toda a noite, que as atraíram, mas a UEFA desmentiu mais tarde ter usado esse método, justificando que só é comum utilizar-se no inverno.

Agora foi Rodolphe Rougerie, um biólogo francês, que garantiu dever-se a causas naturais que afetaram também o estádio ao lado do Stade de France.

«É uma traça noturna migratória muito comum e que nesta altura do ano viaja quilómetros, desde o norte da África e do Sul da Europa, para regiões mais frias como o Reino Unido ou a Escandinávia. Durante essas viagens, às vezes, movem-se em enxames», explicou o expert à imprensa francesa.

«Não se sabe exatamente por que é que as traças noturnas foram para ali atraídas, uma das razões pode ser por que são guiadas pela luz natural, como a lua ou as estrelas, e a luz artificial as perturba», apontou ainda Rougerie.

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