Federação, príncipe e primeiro-ministro britânico condenam racismo contra jogadores - TVI

Federação, príncipe e primeiro-ministro britânico condenam racismo contra jogadores

Itália-Inglaterra

Rashford, Saka e Sancho são os principais alvos dos insultos

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A Federação Inglesa de Futebol mostrou-se «chocada» e «enojada» pelos comentários racistas nas redes sociais contra jogadores da seleção, uma condenação secundada já hoje pelo primeiro-ministro britânico.

«Os jogadores da equipa inglesa merecem serem tratados como heróis, não [vítimas de] insultos racistas nas redes sociais», escreveu Boris Johnson no Twitter, referindo-se aos comentários racistas dirigidos a Marcus Rashford, Jadon Sancho e Bukayo Saka, os três jogadores que falharam grandes penalidades na derrota de domingo com a Itália na final do Euro, em Wembley.

«Estamos enojados pelo facto de membros da nossa equipa, que deram tudo de si este verão, terem sido sujeitos a ataques discriminatórios 'online' depois do jogo desta noite», publicou a federação também no Twitter, acrescentando: «Dizemos, nos termos mais claros possíveis, que qualquer pessoa por detrás de um comportamento tão repugnante não é bem-vinda entre os apoiantes desta equipa.»

A polícia de Londres disse estar a investigar as publicações insultuosas e racistas.

O futebol inglês tem sido flagelado há vários meses pelo racismo «online» que visa os jogadores após a derrota ou desempenhos dececionantes nos respetivos clubes.

Em maio, a federação apelou ao Governo britânico para que legislasse imediatamente para forçar as redes sociais a tomarem medidas contra insultos 'online', que no passado visaram Marcus Rashford.

Entretanto, também o príncipe William, disse sentir-se «doente» com os insultos racistas que os jogadores ingleses têm recebido nas redes sociais.

«Sinto-me doente com os insultos racistas depois do jogo de domingo. É totalmente inaceitável que os jogadores tenham que suportar este comportamento detestável. Isto tem de acabar, agora, e todos os envolvidos devem prestar contas», reagiu o duque de Cambridge, através da conta na rede social Twitter.

[Artigo original publicado às 9h42]

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