Declarações do selecionador nacional, Fernando Santos, em conferência de imprensa no Estádio Olímpico de Kiev, após a derrota por 2-1 ante a Ucrânia, em jogo de qualificação para o Europeu 2020:
«Parabéns à Ucrânia. Em relação ao jogo, se formos pela análise fria dos números, a Ucrânia faz mais golos. Outra análise é dizer que nos primeiros momentos foi um jogo equilibrado, uma oportunidade num livre do Ronaldo e um canto que acaba por dar golo. Dois momentos semelhantes, um dá golo, o outro não. A partir daí, Portugal, que normalmente é uma equipa fria, coesa, que não se desorganiza, teve um período em que passou a jogar mais com o coração, quis reagir muito a quente ao [primeiro] golo da Ucrânia, procurando jogar à pressa, perante um adversário que tem muita qualidade e que sempre se uniu bem. Sentia-se que estávamos sempre em risco.»
«Ao intervalo, disse aos jogadores que era preciso ter coração quente, paixão, que era possível dar a volta ao jogo, pensar melhor o jogo. Procurei, com a entrada do João [Félix], mudar o ritmo do jogo, para termos mais capacidade, explorar as linhas laterais. Depois daquele momento em que fazemos o 2-1, podíamos ter tido mais capacidade. Acho que o resultado justo era um empate, mas não há justiças no futebol, ganhou a Ucrânia, a justiça é essa.»
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«Quando a bola não entra é sempre desinspiração: a bola vai ao poste, foi ao lado, o futebol é isso. Nos últimos minutos, faltou cercar mais a equipa adversária. A Ucrânia ainda conseguiu ter a bola e nós tínhamos de te chegado mais à frente.»
«Esta foi a equipa que disse aos jogadores, sabíamos a forma de jogar com o Marlos ou o Konoplyanka, conhecíamos o adversário, adotei a estratégia que achei melhor. Não resultou.»