Louis van Gaal volta a ser apontado ao comando da seleção holandesa, que já assumiu em duas ocasiões (2000-2002 e 2012-2014). Em entrevista ao L'Equipe, o técnico fala dessa possibilidade e faz um balanço do Europeu deste ano, com críticas ao rendimento da seleção portuguesa pelo meio.
«A história repete-se. Já se falou do meu regresso quando Koeman foi para o Barcelona. Nessa altura tinha 30 a 35 por cento dos votos nas sondagens. Agora tenho 80 por cento. Vou pensar nisso, porque ser selecionador é um cargo muito importante para o desenvolvimento e inovação do futebol nesse país», afirma.
Relativamente à eliminação holandesa nos oitavos de final, frente à República Checa, Louis van Gaal diz ter visto uma equipa que «não lutou pela vitória». «Vejam o exemplo da Croácia e da Suíça. Estavam a perder com a Espanha e com a França, mas lutaram até ao fim. Adoro isso!», acrescentou o técnico.
«A melhor equipa deve vencer, e não as melhores individualidades. Há 40 anos que digo isto. A seleção holandesa tem jogadores fantásticos, mas não se viram. Isso aplica-se também a Portugal ou França. Não são equipas, mas sim um conjunto de individualidades», defende.
«É curioso que os favoritos que falharam, como Portugal, França e Alemanha, tinham selecionadores no cargo há seis, nove ou quinze anos. São técnicos que têm confiança nos jogadores. O que leva a pensar o que falhou. É porque o equilíbrio entre jogadores e treinador está quebrado», entende Van Gaal.