Portugal sem garantias de prazo alargado para corrigir o défice - TVI

Portugal sem garantias de prazo alargado para corrigir o défice

Sócrates exaltado responde à oposição

O comissário europeu responsável pelos Assuntos Económicos e Financeiros diz que, pelo que viu na televisão, parece-lhe que o Governo está «a fazer um esforço muito intenso, muito importante e corajoso» para baixar o défice para menos de três por cento do PIB, mas reserva uma decisão final sobre o prazo que será dado a Lisboa para o efeito, para depois de uma «análise mais detalhada» do programa de estabilidade.

Segundo o «Público», as dúvidas levantadas pelo Eurostat sobre o défice público português de 2004 apresentado em Bruxelas pelo anterior governo [2,9% do PIB] «já estão praticamente clarificadas e não levam a uma modificação dos números», revelou o comissário europeu dos Assuntos Económicos e Financeiros, que recusa comparações com o «caso grego», onde «houve uma importante revisão dos números do passado». «Em Portugal, à luz da primeira análise do relatório Constâncio, o que aconteceu foi uma derrapagem das despesas, nos últimos meses de 2004, sobretudo na saúde, pensões e funcionários públicos», esclareceu Joaquín Almunia nas vésperas da visita de José Sócrates a Bruxelas.
Continue a ler esta notícia