Santander lucra mais 27,4% em Portugal - TVI

Santander lucra mais 27,4% em Portugal

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O Santander Totta SGPS obteve no final do primeiro trimestre de 2006 um resultado líquido consolidado de 106 milhões de euros, um aumento de 27,4% sobre Março de 2005.

Segundo um comunicado avançado pela instituição financeira, o crescimento dos resultados em 27,4% foi suportado por um aumento do volume de negócios superior a 10%, que se repercutiu num crescimento de 9% na margem comercial. Por outro lado, o rácio de eficiência melhorou 2,2 pontos percentuais (p.p.) e atingiu novo mínimo de 40,2% (42,4% em Março de 2005). O ROE atingiu 24,7%, uma melhoria de 1,5p.p..

Os resultados antes de impostos e IM subiram 29,7% e alcançaram 133,5 milhões de euros (102,9 milhões de euros em Março de 2005). A rentabilidade dos capitais próprios (ROE) foi de 24,7%, mais 1,5p.p. que no ano anterior.

A margem financeira estrita atingiu 159,1 milhões de euros no final do primeiro trimestre de 2006, uma subida de 6,0% face a Março de 2005, tendo a margem comercial registado um aumento de 9%, alcançando 253,7 milhões de euros no mesmo período.

O produto bancário e actividade de seguros registaram um aumento de 5,3%, crescendo de 250,4 milhões de euros em Março de 2005 para 263,8 milhões de euros em Março de 2006, com contributo igualmente significativo da actividade seguros que registou um aumento de 12,9% no período em referência.

No final do primeiro trimestre de 2006, as comissões líquidas atingiram 86,9 milhões de euros, um aumento de 20,9% em relação a Março de 2005, resultado conjunto do crescimento no volume de negócio e na oferta de produtos de valor acrescentado como cartões, fundos de investimento e seguros comercializados nas redes do banco.

Os custos de transformação mantiveram-se ao nível do ano anterior. Mantendo-se a política de controlo de custos, os custos com pessoal mantiveram-se estáveis enquanto os gastos gerais desceram 0,1%. O controlo de custos a par do crescimento do produto bancário permitiu a melhoria do rácio de eficiência em 2,2 p.p., passando de 42,4% em Março de 2005 para 40,2% em Março de 2006.

A qualidade de crédito em carteira voltou a melhorar, com o rácio de crédito vencido (mais de 90 dias) sobre o crédito total de 0,7% no final de Março de 2006. A cobertura do crédito vencido (mais de 90 dias) por provisões fixou-se em 282,9% (208,7% em Março 2005). O crédito com incumprimento fixou-se em 0,8% do crédito total, tendo a sua cobertura por provisões atingido 280%.

O rácio de novo crédito vencido anualizado foi de -0.35%. O volume de negócio teve um crescimento de 10,3%, alcançando os 53.761 milhões de euros (48.746 milhões de euros em Março de 2005). Os recursos de clientes fixaram-se em 25.145 milhões de euros, uma subida de 10% face ao período homólogo e o crédito bruto concedido aumentou 10,6%, atingindo 28.616 milhões de euros (25.884 milhões de euros em Março de 2005).

O rácio de solvabilidade a Março de 2006 era de 10,9% (conforme instrução 16/2004 Banco de Portugal), o Rácio Tier I de 7,7% e Core Capital de 6,1%.
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