Governo quer minimizar impacto da redução de fundos comunitários para Portugal - TVI

Governo quer minimizar impacto da redução de fundos comunitários para Portugal

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O ministro português dos Negócios Estrangeiros acredita num acordo sobre os fundos comunitários já na próxima cimeira europeia de quinta e sexta-feira, noticia a «Rádio Renascença».

Tentar minimizar o impacto de uma redução inevitável e que poderá atingir um quinto das transferências de fundos comunitários actualmente recebidos por Portugal é a posição nacional no quadro das negociações sobre o orçamento comunitário da União Europeia para o período entre 2007 e 2013, que os líderes dos «25» vão tentar fechar na cimeira de 16 e 17 deste mês, em Bruxelas.

Hoje, no Luxemburgo, os chefes da diplomacia da UE tentaram desbravar caminho nas negociações que envolvem igualmente o futuro dos fundos comunitários recebidos por Portugal.

Depois de, há algumas semanas atrás, ter estimado que as perdas para Portugal se situariam entre os 10% e os 20% em relação ao actual período, o ministro português dos Negócios Estrangeiros admite agora que a batalha que se trava é em torno do cenário mais desfavorável.

Freitas do Amaral acredita que o «sacrifício» que vai ser pedido para ajudar os dez novos Estados-membros «não implicará uma perda demasiado forte para os países dos antigos «15» que ainda precisam de apoio.»

O ministro português dos Negócios Estrangeiros diz que o Governo de Lisboa está a tentar fazer descer os cortes nos fundos para níveis abaixo dos 20%.



Entretanto, o Primeiro-ministro britânico tenta junto de principais parceiros uma saída para o bloqueio em que se encontra a discussão sobre o orçamento comunitário.

Tony Blair tem encontros nas próximas horas com o Chanceler alemão e com o Presidente francês. Em causa, o chamado «cheque britâncio», que permite ao Reino Unido recuperar grande parte das suas contribuições para o orçamento comunitário. Um privilégio que os restantes parceiros querem ver reduzido.

O impasse levou já hoje o ministro dos Estrangeiros da Alemanha a propor o adiamento do acordo do orçamento comunitário.
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