Em declarações à Agência Lusa, o sub-director geral da Saúde, Francisco George, salientou ainda que a DGS está a acompanhar a situação com o Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge, onde funciona o Centro Nacional da Gripe.
Segundo Francisco George, a DGS não lançou qualquer alerta, uma vez que por enquanto «todos os mecanismos de sentinela estão a funcionar e não há dados que prevejam uma situação preocupante».
«Até agora tem havido uma baixa actividade gripal, sabíamos que deveria aumentar, como aconteceu, dentro dos patamares esperados», disse, acrescentando que «pode vir a ultrapassar a linha média, mas por enquanto não há confirmação de situações preocupantes».
O alerta foi dado pelo director clínico do Hospital Amadora-Sintra, que contactou a DGS, dando conta de um aumento de afluência de utentes com gripe às urgências daquele hospital e pedindo para que a situação fosse analisada, explicou.
Francisco George sublinhou que tudo indica nesta fase que o vírus a circular não é novo, mas sim o que está já contemplado na vacina, e apela para que, perante sintomas gripais, os utentes liguem para a linha de saúde pública (808 211 311) antes de irem para os hospitais.
Contágio de gripe aumenta em Portugal
- Redação
- Lusa/PGM
- 17 jan 2005, 16:28
A Direcção-Geral da Saúde (DGS) confirmou que se regista um «aumento da actividade gripal», mas adiantou que a situação era esperada e que o vírus em causa deverá estar contemplado na vacina da gripe.
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