Chirac, que cumpre na Alemanha a sua derradeira visita de Estado antes de abandonar a presidência francesa, o que acontecerá oficialmente às 24:00 do próximo domingo, falava de improviso à sua chegada à Chancelaria Federal de Berlim, onde foi recebido com honras militares pela chanceler Angela Merkel.
«A união entre a França e a Alemanha é a base da integração europeia e também a sua força motriz. A Europa tem de ter a ambição de reformar as suas instituições e fazer face aos problemas do nosso tempo», sublinhou o chefe de Estado francês.
De acordo com a agência «Lusa», Chirac destacou as questões da energia, ambiente e sobretudo o desenvolvimento dos países pobres, bem como o económico, «de que a Alemanha é um excelente exemplo», sustentando ainda que o modelo social europeu deve «impor-se».
A chanceler alemã, por seu lado, realçou que a presença dos dois estadistas hoje em Berlim só foi possível «graças a reconciliação franco-alemã», após a Segunda Guerra Mundial (1939/45).
«Só é possível estarmos hoje os dois aqui, nesta Berlim reunificada, graças à reconciliação franco-alemã, depois da II Guerra Mundial», disse Merkel, agradecendo a cooperação que Chirac deu a todos os chanceleres alemães (Helmut Kohl, Gerhard Schroeder e a ela própria) nos 12 anos na Presidência gaulesa.
Jacques Chirac despede-se de Angela Merkel em Berlim
- Redação
- Lusa/RPV
- 3 mai 2007, 17:59
O presidente francês, Jacques Chirac, afirmou esta quinta-feira em Berlim que a união entre a França e a Alemanha é a «base da integração europeia» e a sua «força motriz», defendendo que a Europa tem de ter a ambição de reformar as suas instituições.
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