Amorim já é o maior banqueiro de Portugal - TVI

Amorim já é o maior banqueiro de Portugal

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Se um dia alguém lhe perguntar quem é o maior banqueiro português, que nome lhe ocorre em primeiro lugar? Jardim Gonçalves? Ricardo Salgado ou Artur Santos Silva?

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Resposta errada. Entre os banqueiros mais famosos do mercado português dificilmente se encontrará alguém com tanto dinheiro investido na banca como o empresário que veio do sector da cortiça. O gosto pela área financeira justificam o seu envolvimento no lançamento de projectos como o BPI e o BCP. A venda do projecto Banco Nacional de Crédito Imobiliário (BNC), criado de raiz por si, ao grupo espanhol Banco Popular proporcionou-lhe o «negócio da sua vida». Actualmente, Américo Amorim é o maior accionista privado do terceiro maior grupo bancário espanhol, refere o «Diário Económico».

Ontem, o empresário português reforçou a sua participação no Banco Popular Espanhol de 6,754% para 6,89%, num investimento avaliado a preços de mercado em 23 milhões de euros. No total, a sua posição neste grupo bancário vale 1,18 mil milhões de euros. No ano passado, esta mesma participação permitiu-lhe receber 33 milhões de euros em dividendos.

Ao Banco Popular, Américo Amorim pode somar ainda a posição de 35% que detém, directa e indirectamente, no Banco Internacional de Crédito (BIC), um projecto bancário em Angola, associado a Isabel Santos, filha do presidente daquele país. Após o aumento de capital do banco, de 4,6 para 13,6 milhões de euros, a posição do empresários ascenderá a 4,76 milhões de euros.

Américo Amorim está também envolvido no lançamento de um novo projecto direccionado para a área de private e investment banking, que resultará da fusão entre a corretora LJ Carregosa e a gestora de patrimónios Personal Value. O projecto, que aguarda há quase um ano a respectiva autorização do Banco de Portugal para iniciar a sua actividade terá um capital social de 17,5 milhões de euros, o mínimo exigido por lei. Através da holding pessoal, Amorim passará a deter 10% do novo banco cujo nome ainda está no segredo dos deuses.

A sua atracção pelo sector financeiro vem do tempo em que esteve ligado ao lançamento da Sociedade Portuguesa de Investimento, que mais tarde deu lugar ao BPI. Esteve também no núcleo de fundadores do BCP.
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