Ministro das Finanças defende fim dos offshores - TVI

Ministro das Finanças defende fim dos offshores

Teixeira dos Santos

Madeira é o caso menos grave, diz Teixeira dos Santos

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O ministro das Finanças pronunciou-se este domingo em Bruxelas pelo fim dos offshores, mas defendeu que o caso particular da Madeira é menos grave porque ainda há regras e Lisboa tem capacidade de supervisionar as suas operações.

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«O que se faz na Madeira, se não existisse a zona franca da Madeira, ocorreria noutras praças ou noutros offshores necessariamente não transparentes», sublinhou Fernando Teixeira dos Santos que substituiu o primeiro-ministro José Sócrates num almoço de trabalho entre os líderes dos 27.

«Obrigar» zonas francas «a cumprir as regras dos outros mercados»

Os chefes de Estado e de Governo da União Europeia concordaram com a necessidade de «obrigar» as zonas francas em todo o mundo «a cumprir as regras dos outros mercados».

«Nós na Madeira ainda temos capacidade de supervisionar, ainda há regras, ainda há informação, ainda estamos menos mal», sublinhou o ministro das Finanças.

Problema dos offshores é global

Para Teixeira dos Santos o problema dos offshores é global e não especifico de uma praça, tendo defendido que «a bem da transparência e da própria estabilidade dos mercados financeiros internacionais, concerteza que» se estaria «bem melhor» se não houvesse essa realidade.

«Acabar com os offshores é obrigá-los a cumprir as regras dos outros mercados».

Chamam-se habitualmente offshores as contas e empresas abertas em paraísos fiscais, geralmente com o intuito de pagar-se menos impostos do que no seu país de origem.

Como a grande maioria dos países que permitem a criação desse tipo de empresa anonima, ou a abertura desse tipo de contas bancárias anonimas fica em ilhas, (tais como as Bermuda, Jersey, Ilhas Cayman ou Madeira, para só citar algumas).

Os líderes europeus reuniram-se para examinar «as próximas etapas» da resposta dos 27 à crise financeira/económica e tentar resolver os sinais de divisão entre os Estados-membros sobre a questão.
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