Qimonda: Governo disponível para empresa europeia - TVI

Qimonda: Governo disponível para empresa europeia

Fábrica da Qimonda

Basílio Horta frisa que manutenção de Vila do Conde é condição

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O presidente da Aicep, Basílio Horta, afirmou esta terça-feira que o Governo está disponível para participar numa empresa europeia para salvar a fábrica da Qimonda em Portugal, caso se confirme o interesse de uma empresa chinesa.

Basílio Horta afirmou que a Qimonda estava a perder 42 milhões de euros por semana, situação que qualificou de «insustentável», mas agora surgiu o interesse chinês e «abrem-se novas perspectivas».

«Nós estamos disponíveis a participar numa empresa europeia que tenha cooperação com a eventual empresa chinesa, mas na condição de que a fábrica de Vila do Conde se mantenha em funcionamento», disse Basílio Horta, em Lisboa.

O Governo português condiciona a participação de 14 por cento na empresa europeia, à produção de seis mil wafers para que a unidade fabril de Vila do Conde possa trabalhar.

«Isto significa garantir o emprego de mais de mil pessoas», precisou Basílio Horta.

O responsável pela Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) falava à margem do seminário sobre «Oportunidades de Negócio na Jordânia», e considerou a empresa europeia «um bom projecto».

Segundo o responsável, o Governo considera ainda ser necessário que a tecnologia que está em Dresden, na Alemanha, possa ser partilhada com Vila do Conde.

No entanto, o Governo está à espera da resposta alemã: «Portugal não entra se os Estados alemães, o governo da saxónia e o governo Federal não entrarem neste projecto», frisou o responsável pela Aicep.

«Era e é um projecto muito interessante [o da empresa europeia] porque é uma cooperação com a China num sector nevrálgico onde Portugal estaria e está interessado a cooperar e a investir e a ficar com 14 por cento dessa empresa europeia. Vamos ver».
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