Sérgio Vieira: «Na 2.ª parte deixámos uma amostra do que podemos fazer» - TVI

Sérgio Vieira: «Na 2.ª parte deixámos uma amostra do que podemos fazer»

Sérgio Vieira no Farense-FC Porto (LUSA)

As palavras do treinador do Farense após a derrota frente ao FC Porto, em jogo da 15.ª jornada da Liga

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O treinador do Farense, Sérgio Vieira, na conferência de imprensa após a derrota frente ao FC Porto (1-0), em jogo da 15.ª jornada da Liga:

«A análise é muito simples: é uma vitória justa do FC Porto, embora pudéssemos ter chegado ao empate e conquistado um ponto frente a um adversário difícil. Estamos num processo de evolução e muito próximos de atingir aquilo que queremos, que é ganhar de forma consecutiva e sair da posição em que estamos. Estes jogos contra candidatos ao título são sempre difíceis, quer em nossa casa ou em casa dos nossos adversários. Principalmente na segunda parte, deixámos uma boa imagem, uma pequena amostra do que podemos fazer no resto do campeonato. Queremos conquistar pontos, isso é o mais importante.»

[Quinze dias sem jogar] «Pesou, tal como vários fatores, como os desempenhos individuais. No lance do golo – se há momentos em que temos sido eficazes é na organização defensiva, não permitindo lances ao adversário, como em Braga ou em Alvalade, mas estamos com outros jogadores em campo e essa avaliação vamos fazê-la durante a semana. Não podemos levar com o envolvimento no corredor lateral e um cruzamento atrasado, apesar das movimentações do FC Porto. É algo que trabalhamos muito e temos de estar preparados para depois não termos de correr atrás do resultado negativo. Isso condicionou o nosso desempenho. Melhorámos com as mexidas, tivemos uma postura de pegar mais no jogo, com bola no chão e sair a jogar. Criámos situações em que podíamos ter chegado ao empate, mas também podíamos ter sofrido. Não conquistámos pontos, mas saímos de cabeça levantada e vamos pensar no próximo jogo em Tondela.»

[Arbitragem] É um tema complexo. Vou desistir de comentar, porque não serve de nada. Foi esse lance [braço de Corona na grande área], foi a gestão do tempo na segunda parte, em que se jogou muito pouco, houve muitas quebras, muita conversa, muito diálogo entre o árbitro e os jogadores. O jogo tem de ser mais contínuo. Se fosse ao contrário, seria o Farense que estava a perder tempo ou a arranjar estratégias negativas, mas como não foi, é o normal. Passámos o jogo todo com um ritmo baixíssimo nas reposições de bola. Mas não vale a pena, os árbitros erram, não há coerência de árbitro para árbitro. De certeza que não querem errar, querem fazer o seu melhor e compete-lhes melhorar, tal como nós. É uma bola claramente de mão, o braço não está na posição normal, está levantado. O VAR tem os seus critérios, já em Braga nos tirou um golo feito não sei porquê, em Alvalade foi o que foi, com o Rio Ave foi o que foi. Não dá para entender o critério da decisão, mas temos de seguir em frente.»

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