Sérgio Conceição evitou falar abertamente sobre o afastamento do quarteto formado por Marchesín, Saravia, Uribe e Luis Díaz. Ainda assim, após a vitória do FC Porto frente ao Boavista, o treinador azul e branco teceu algumas considerações sobre o tema.
«Eles não estão cá. Quero só dizer uma coisa: represento um grandíssimo clube, um clube histórico. A instituição está acima de toda a gente! Só há uma pessoa que é realmente a pessoa mais importante, em minha opinião, o nosso presidente. A partir daí, todos trabalham no clube, andam no clube, um dia vão embora e o clube continuará forte e ganhador como sempre. Não tenho mais nada a dizer neste momento», salientou.
A CRÓNICA DO JOGO
No final da conferência de imprensa, Sérgio Conceição recordou que já tinha dito anteriormente que «não basta ter contrato, é preciso sentir o clube»: «Já tinha dito essa frase há algum tempo, é preciso sentir o clube, saber em que meio se está inserido para se perceber a dimensão e a história do FC Porto.»
«Em relação ao que é o jogo e os 19 jogadores que estavam hoje convocados para o jogo, ficando o Tomás Esteves de fora, foi um jogo competitivo, estávamos preparados para os duelos e para a conquista da segunda bola. Estávamos também precavidos para o que tinha de ser o nosso equilíbrio em posse, controlámos o jogo. Foi um jogo maduro da nossa equipa e podíamos ter marcado mais um golo», frisou o treinador.
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O técnico portista elogiou os jogadores que estiveram em campo e destacou o comportamento de Loum, uma das novidades no onze: «Vocês praticamente não vêm treinos, o importante é o trabalho diário. O Loum não estava dependente desde jogo para mostrar alguma coisa. O importante é o trabalho diário e aquilo que eu tenho passado para ele ser aquilo que eu sei que ele pode ser. Vocês não sabem mas quando ele tinha 17 anos, fui eu que o fui buscar para o Braga. Já o conhecço há alguns anos e conhecia o seu potencial.»
«Nós temos 26 jogadores disponíveis para jogar. Tenho de escolher os melhores e os que estão em forma. Não há aqui jogadores intocáveis. O Zé Luís, por exemplo, no início da época foi titular, hoje não foi mas entrou com uma ambição enorme. A força do grupo tem a ver com isso, com a competitividade que existe. Quando os resultados não são tão bons, existe uma desconfiança externa que temos de perceber, face à grandeza do clube. Estou convencido que vamos conseguir vitórias, que vamos conseguir títulos este ano», rematou Sérgio Conceição.