O sorteio ditou que o FC Porto tem como adversários na fase de grupos da Liga dos Campeões o Liverpool, Atlético de Madrid, e o Milan e Sérgio Conceição foi questionado pelos jornalistas sobre se o poderio dos adversários poderia retirar aos dragões a pressão de ter de ganhar e passar, permitindo jogar de forma mais desinibida.
«A responsabilidade é sempre máxima. Se fizer essa pergunta aos adeptos, eles não vão pensar dessa forma, nem o presidente. Nós temos sempre a pressão de ganhar e vamos sempre dar o máximo para que isso acontece, mas estamos cientes da dificuldade do grupo em que estamos inseridos», respondeu Sérgio Conceição.
«Olhar para o jogo de uma forma desinibida é o quê? Jogar de forma mais curta, mais apoiada, mais ligada, perante uma equipa que pressiona muito bem e é uma das melhores do mundo, se calhar é por aqui que começamos a perder o jogo.»
«Temos pressão», garantiu, exemplificando: «No ano passado ganhámos 1-0 ao Chelsea, num jogo fantástico da Liga dos Campeões e houve gente que ficou amuada, chateada. E foi contra o campeão da Europa. Mas faz parte daquilo que é o clube e desta vivência na Liga dos Campeões. Culpo o presidente porque nos últimos 40 anos ganhou tudo o que havia para ganhar, é o presidente mais titulado do mundo. Cabe-me a mim, dentro das minhas possibilidades, e aos mais jogadores, dar a melhor resposta possível.»
«Esta nova geração viu sempre o FC Porto a ser muito competitivo e a ganhar muitos títulos, esquecem-se é que antes houve muitos anos em que não ganhava nada. Estamos bem habituados ou mal habituados e depois estranhamos quando é o contrário», frisou o técnico.