«Vamos a Inglaterra para fazer o jogo que pode ser decisivo para passarmos» - TVI

«Vamos a Inglaterra para fazer o jogo que pode ser decisivo para passarmos»

Conceição recordou o duelo frente ao Liverpool no Dragão, frisou que não espera uma equipa inglesa diferente do habitual, independentemente de quem jogar, e reiterou a confiança nos seus jogadores

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O FC Porto visita Anfield com a possibilidade de garantir o apuramento para os oitavos. Para isso, terá de vencer o Liverpool e esperar que o AC Milan triunfe frente ao Atlético de Madrid, na capital espanhola.

Por sua vez, os ingleses já estão matematicamente apurados para a fase eliminar. Conceição destacou a qualidade do plantel dos «reds» independentemente de Klopp optar por fazer alguma gestão.

«Não podemos controlar o que o adversário vai fazer nem as escolhas do treinador para a equipa inicial. Temos de olhar para o lote de grandíssimos jogadores e quem jogar vai dar uma resposta capaz ao nível do que é estar inserido num grupo de trabalhado como o do Liverpool. É das melhores equipas do mundo. Jogue quem jogar, a dinâmica coletiva não vai fugir ao que conhecemos», destacou, em conferência de imprensa, no Olival. 

O técnico dos dragões foi convidado a recordar as palavras após a goleada por 5-1 sofrida no Dragão contra o Liverpool. Na altura, Conceição rotulou como «vergonhoso» o desempenho dos seus jogadores e queixou-se da falta de agressividade. O treinador aproveitou a ocasião para esclarecer o que tentou transmitir após essa derrota pesada. 

«Esse jogo já passou e já foi analisado. Às vezes para fazer falta é preciso chegar a tempo. Quando não estamos bem posicionados, nem chegamos perto dos jogadores adversários. A agressividade está presente em tudo com e sem bola. Se virmos, as melhores equipas do mundo tem essa agressividade, intensidade e mudanças de ritmos. São capazes de ter bola, de serem verticais e de permitiram muito pouco ao adversário fruto da pressão que fazem. O Liverpool é uma das melhores equipas do mundo, mas poderíamos falar do Bayern ou da seleção alemã. Desde o Nantes, onde tinha um grupo de jogadores que me permitia jogar da forma que acho que é a que permite estar mais próximo de ganhar. Eu promovo isso. (...) Não fomos coletivamente fortes nesse jogo. Os jogadores estiveram mal posicionados, mas foi tudo analisado ao máximo e agora vamos pensar no jogo de amanhã [quarta-feira] como um jogo diferente. Não é fácil defrontar equipas inglesas, a história assim o diz. No ano passado demos uma resposta muito capaz contra o Chelsea e ganhámos. O jogo depende muito do que nós vamos fazer. Não podemos controlar a estratégia do adversário. Temos as nossas armas, as nossas capacidades e representamos um clube histórico. Vamos a Inglaterra não para fazer mais um jogo, mas o jogo que pode ser decisivo para passarmos», defendeu. 

O Liverpool-FC Porto joga-se esta quarta-feira, às 20h00, em Anfield. 


 

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