Conceição: «Marchesín? Também tenho deslizes» - TVI

Conceição: «Marchesín? Também tenho deslizes»

Técnico do FC Porto defendeu o guarda-redes argentino e abordou a regra das cinco substituições

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A partir da 26.ª jornada da Liga, todas as equipas têm a possibilidade de realizar cinco substituições. Confrontado com a mudança nas regras do campeonato, Conceição considera que não será benéfico depois de 25 jogos com apenas três alterações para fazer.

«Sou sempre a favor do que dá qualidade ao jogo, neste caso de regras que podem permitir haver frescura, intensidade e velocidade para que o jogo seja atrativo. Falei na última antevisão que fiz que tínhamos de estar atentos ao timing. Introduzir uma nova regra a nove jogos do final, não sei se será benéfico, mas é só a minha humilde opinião. Será bom para o futebol no futuro», referiu, na conferência de imprensa de antevisão à receção ao Marítimo. 

A derrota em Famalicão ainda foi tema na véspera da partida frente ao emblema insular. O técnico dos dragões voltou a falar do erro de Marchesín e lembrou que ele próprio também erra.

«Também tenho deslizes. Equivoco-me algumas vezes na equipa inicial, quando levo determinados jogadores para o banco ou quando faço substituições. Jogamos contra adversários que tem qualidade e que são bem orientados. O jogo é feito de erros, a a forma como olhamos e nos levantamos é que importa. Isso é que tem de ser ressalvado. Ouvi uma ou outra crítica porque desejei felicidade aos árbitros e ouvi dizerem que os árbitros não precisam de ser felizes, mas competentes. Se forem felizes e competentes, melhor ainda. Penso que na última jornada não tivemos uma arbitragem muito feliz. E não muito competente», argumentou. 

Conceição refletiu ainda sobre o facto de nenhum dos quatro primeiros ter vencido na jornada de retoma do campeonato.

«As equipas teoricamente mais fortes têm esse favoritismo, mas é preciso demonstrá-lo. Acredito que é diferente uma equipa inferior ou superior entrar em campo com 45 mil pessoas. Sem público é diferente e é uma grande perda para nós. Mas é a realidade e temos de aceitar. Agora se há condições para meter público nos estádios, acho que sim, mas ia entrar numa discussão que não quero», argumentou. 

 

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