Na conferência de imprensa de antevisão do jogo com o Paços de Ferreira, da 8.ª jornada da I Liga, Sérgio Conceição foi questionado sobre as declarações após a derrota pesada com o Liverpool (1-5).
«Eu fui a voz do descontentamento geral que provocou a derrota frente ao Liverpool. Mais nada», começou por dizer o técnico.
«A mensagem que foi passada é a mesma mensagem que é passada há quatro anos porque existe uma base de comprometimento no clube e há certos princípios que têm de ser respeitados e é neles que nos focamos», acrescentou.
«Há situações e há jogos... Há situações que controlámos, e eu sou o principal responsável, e outras que não controlámos. Acontece. Eu não queria que acontecesse. Agora não há nada a fazer», frisou, insistindo.
«Não há implicações nenhumas. Foi analisado aquilo que foi feito, falei com os jogadores da mesma forma que falo há quatro anos e falei com a imprensa. Talvez a imprensa esteja habituada a levar com um ou outro bluff por parte de quem analisa os jogos. Eu não, eu ponho o meu sentimento cá fora. E assumo sempre. Se é mais correto ou menos correto…»
«Foi algo disparatado que eu disse? Não. Foi o meu sentimento e eu assumo sempre», frisou Sérgio Conceição.
«Fui eu o principal responsável, mas há coisas que temos de analisar. O porquê de não ter acontecido o que estava planeado e termos um jogo tão mau. Não posso dizer aqui uma mensagem e passar outra aos jogadores. Eles veem as conferências. Não vou abdicar das minhas convicções. Sou assim e vou continuar a ser», terminou o técnico.