A Autoridade para a Prevenção e o Combate à Violência no Desporto (APCVD) abriu, esta segunda-feira, «um processo contraordenacional» à situação dos insultos racistas ao futebolista do FC Porto, Moussa Marega, no Estádio D. Afonso Henriques, no domingo.
Em comunicado, a APCVD refere que, «no âmbito das suas competências, irá determinar responsabilidades que estejam em causa, tendo em conta os insultos e discriminação racional de que foi alvo o jogador Moussa Marega».
A Autoridade que zela pela prevenção e fiscalização do cumprimento do regime jurídico da segurança e combate, ao racismo, à xenofobia e à intolerância nos espetáculos desportivos lembra que, em 2019, «registou 15 processos contraordenacionais, dos quais resultaram, até ao momento, a aplicação de três interdições de acesso a recinto desportivo».
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Condenando «veementemente os incidentes registados», a APCVD sublinha que «está em coordenação direta com as autoridades policiais, com a Comissão para a Igualdade e Contra a Discriminação Racial (CICDR) e com a organização internacional Football Against Racism (FARE), no sentido de obter todos os elementos de identificação, de prova e de perícia que permitam uma ação sancionatória consequente e adequada à gravidade das infrações».
Ao todo, a APCVD já concluiu mais de meio milhar de processos e aplicou interdição de acesso a recinto desportivo a quase uma centena de adeptos.