Futre e a alcunha de Juary: «Malinha andava sempre debaixo do braço» - TVI

Futre e a alcunha de Juary: «Malinha andava sempre debaixo do braço»

Campeões europeus de 1987 pelo FC Porto recordaram final de Viena e outras memórias no clube

Relacionados

Três dos campeões europeus de 1987 pelo FC Porto - Paulo Futre, Juary e Madjer - reuniram-se esta quinta-feira por videoconferência e recordaram, entre outras memórias do clube azul e branco, a conquista da Taça dos Campeões Europeus e os episódios vividos no balneário do clube português. Na conversa, Paulo Futre começou a tratar Juary, autor do golo da vitória ante o Bayern Munique em Viena, por «malinha», até que a dada altura ambos explicaram a alcunha dada ao brasileiro.

«Andava sempre com uma malinha debaixo do braço, o necessaire. Eu nem sei se levava o champô ali dentro. Quem deu a alcunha, malinha? Quem foi?», atirou Futre, no programa «FC Porto em casa», transmitido pelo clube, através da rede social Facebook.

Na resposta, Juary justificou. «Eu levava o pente (risos). Foi o Lima Pereira, ele é que começou», referiu Juary, que nesta altura está em Itália, a desenvolver uma escola de futebol formação do Santos.

Juary, que representou o FC Porto entre 1985 e 1988, anunciou ainda que, «se tudo correr bem», quer voltar à cidade do Porto e com o objetivo de «lançar a Santos Academy». «O Porto é a próxima cidade que iremos visitar», antecipou.

«Era a última oportunidade de entrar na história»

Hoje com 60 anos, Juary, que ainda voltaria a Portugal como jogador para alinhar no Boavista, onde teve uma passagem mais fugaz, lembrou a final de Viena e como é que o treinador, Artur Jorge, motivou a equipa a dar a volta à vantagem do Bayern, obtida com o golo de Ludwig Kogl na primeira parte, anulada já na segunda, por Madjer e Juary.

«Quando chegou Viena e estávamos a perder 1-0, pensei: “vamos levar um chocolate desses alemães”. Mas tínhamos um homem chamado Artur Jorge. A conversar connosco ao intervalo, foi uma coisa linda. Cheguei à conclusão que íamos dar a volta por cima, porque naquele momento, mesmo em desvantagem – e tínhamos menos gente no estádio – quando o Artur olhou para nós e começou a perguntar a [nossa] idade e a dizer que era a última oportunidade de entrar na história do futebol mundial, mudou tudo. Esse maluco aí [Madjer] faz um golo de calcanhar», afirmou Juary, terminando de forma satisfatória a intervenção e a recordação da final ganha no Prater.

Recorde o FC Porto-Bayern de 1987:

Continue a ler esta notícia

Relacionados

EM DESTAQUE