Sérgio Conceição voltou a falar do 2-2 consentido em casa do Rio Ave, lamentando a forma como o segundo golo foi sofrido, mas sempre reconhecendo que a sua equipa não teve competência também.
«Nós não andamos atrás da confiança. Isso acontece naturalmente. Ficámos frustrados com os últimos cinco minutos de Vila do Conde, mas é futebol. O segundo golo se calhar ia para a bandeirola de canto, desvia no Alex, trai o Iker. Devíamos ter evitado isso, sim, mas o futebol é assim. A sorte dá muito trabalho e o azar é incompetência, mas acho que este ano nos tem faltado de vez em quando uma pontinha de sorte, além do nosso demérito.»
[sobre a estratégia para ultrapassar o Aves]
«O Aves defende com muita gente. Há pouco espaço para desmontar essa organização defensiva. Eram cinco defesas, às vezes seis, e isso limitava a nossa largura. Tínhamos de descobrir a melhor forma e o primeiro golo, do Corona, é um bom exemplo disso. Precisávamos de variações. O Aves tem jogadores altos, com impacto físico, e o jogo podia ficar difícil. Senti os jogadores comprometidos.»
«Gostámos da verticalidade e da profundidade. Contra uma equipa que defende assim, teríamos de ter uma dinâmica de apoio e também de profundidade, com trocas posicionais. Com circulação rápida e os laterais a apoiar, podíamos provocar dano no Aves.»
Conceição «volta» aos Arcos: «No 2-2 a bola ia parar à bandeirola»
- Pedro Jorge da Cunha
- 4 mai 2019, 23:47
Treinador do FC Porto fala dos dois pontos perdidos em Vila do Conde
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