O que perde e ganha o Benfica com Samaris? A resposta - TVI

O que perde e ganha o Benfica com Samaris? A resposta

Moreirense-Benfica

Exibição do grego em Moreira de Cónegos confirma tendência

Andreas Samaris afirmou que «se não tivesse feito as coisas bem não estava agora a jogar» no Benfica.

O internacional grego foi instrumental na vitória de domingo frente ao Moreirense e, nos dados estatísticos, foi mesmo o melhor benfiquista em campo. Samaris aproveitou a lesão de Fejsa para ganhar minutos e relançar a discussão sobre o futuro na Luz, ao ponto de o debate se situar, agora, em dois pontos: a renovação do grego e quem é mais útil ao onze de Lage.

Os números mostram que o Benfica perde algumas coisas com Samaris em campo, mas ganha outras em relação a Fejsa.

Em Moreira de Cónegos, Samaris foi o único jogador do Benfica com pontuação acima de 8 nos dados que a Sofascore recolhe para o Maisfutebol

Basicamente, o grego mandou no meio-campo com 11 de 14 duelos ganhos e com quatro desarmes de bola. Gabriel esteve perto desse registo, mas fez menos que o colega do lado.

Mais do que a exibição isolada de Samaris, o jogo com o Moreirense confirmou a tendência na comparação do grego com Ljubomir Fejsa.

O sérvio foi utilizado na maioria da temporada por Rui Vitória, mas uma lesão atirou-o para fora dos relvados durante grande parte da era Lage. À vista desarmada, dir-se-ia que Fejsa traz mais capacidade de recuperação do que Samaris, mas piora em termos de passe.

A verdade é que a percentagem de desarmes e duelos ganhos do sérvio é superior à do grego, assim como a percentagem de acerto no passe. Pode haver uma explicação para isso, no entanto.

Fejsa terá mais acerto no passe pelo modo e para onde os executa, pois o sérvio perde em vários itens ofensivos para o grego: criatividade, ataque e técnica. Aliás, Samaris sai da comparação com melhor nota do que Fejsa por três razões importantes: os dois golos já apontados e uma assistência.

Ou seja, o Benfica é levado mais para a frente pelo grego, que trouxe mais risco no passe, enquanto Fejsa dá mais segurança defensiva. Algo que é uma ideia generalizada desde que ambos chegaram ao Benfica e que os dados de 2018/19 comprovam

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