Este foi o ano em que ocorreu um dos maiores mistérios da história da aviação civil: o desaparecimento do voo MH370 da Malaysia Airlines. Mas como diz o ditado «um mal parece que nunca vem só» e a companhia aérea da Malásia teve de passar por outra tragédia: o despenhamento do voo MH17, abatido por um míssil, no leste da Ucrânia.
No final de junho, um grupo de jihadistas proclamou um sistema político desaparecido há quase um século, o califado, espalhando o terror nas áreas da Síria e do Iraque. O Estado Islâmico assume-se anti-ocidental e mostra empenho em perseguir e eliminar as minorias étnicas e religiosas das zonas sob o seu domínio.
Foi o ano em que Vladimir Putin esteve no centro da agenda internacional. A Rússia anexou a Crimeia e um conflito no leste ucraniano tornou-se numa espécie de nova guerra fria. Apesar de ter sido acusado de fomentar o conflito e de violar as leis internacionais, o Presidente Russo manteve uma postura inabalável.
Putin de um lado, Obama do outro. Depois do afastamento do Presidente pró-russo da Ucrânia, Obama aproximou-se de Kiev e do novo chefe de Estado ucraniano, Poroshenko. O Presidente norte-americano também lançou uma coligação internacional para combater os jihadistas do Estado Islâmico.
O Papa Francisco, por sua vez, deu passos importantes na aproximação da Igreja aos fiéis. Criticou o fanatismo e o capitalismo e defendeu ainda uma maior abertura da Igreja aos homossexuais.
Este também foi o ano em que vimos uma jovem de apenas 17 anos a ser laureada com o Nobel da Paz. Malala Yousafzai continuou o seu ativismo pela defesa dos direitos humanos das mulheres e pelo acesso à educação.
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