«Arrivederci, Totti»: as lágrimas de Roma na hora da despedida - TVI

«Arrivederci, Totti»: as lágrimas de Roma na hora da despedida

Totti despede-se da Roma (Lusa)

No fim de semana marcado pelo adeus aos relvados Il Capitano, definiram-se vencedores das Taças nos grandes da Europa e o campeão turco

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Aos 40 anos, a despedida. Uma das mais emocionantes despedidas do futebol.

De Rossi e todo o plantel, Spalletti e toda a equipa técnica, adeptos aos milhares na mítica Curva Sud e em cada setor do Olímpico... Todos de lágrimas nos olhos, enquanto Totti, em família, dava uma merecida e emocionada volta ao estádio.

À 25.ª época como profissional na sua Roma (chegou em 1989 e estreou-se como sénior em 1992, aos 16 anos), Francesco mostrou que, apesar de todo o futebol que tem nas pernas, não é eterno como a sua cidade. E disse «arriverdeci».

Entrou em campo aos 54 minutos com uma braçadeira assinada por todos os companheiros de equipa, para o seu 619.º e último jogo na Serie A, e ajudou a Roma a garantir, no último minuto da última jornada, a vitória sobre o Genoa (3-2) que conservou o segundo lugar que vale o acesso direto à Liga dos Campeões.

Na despedida, um discurso tocante de «Il Capitano», que «queria fazer uma música ou um poema».

«Esta despedida é como quando és criança e a tua mãe te desperta de um sonho bonito e te acorda para ires à escola. Desta vez, é realidade. Mas não queria acordar. Queria continuar a sonhar.»

As palavras e as lágrimas da despedida de Totti dos relvados marcaram um fim-de-semana de taças, em Portugal (onde o Benfica venceu a sua 26.ª) e pela Europa.

Taças pela Europa e um campeão na Turquia

Em Espanha, noutra despedida, do Estádio Vicente Calderón, em jogos oficiais, o Barcelona minorou os efeitos de uma época dececionante ao conquistar a Taça do Rei ao Alavés por 3-1.

Foi a final de Lionel Messi (pois claro!), que garantiu aos catalães a 29.ª taça da sua história (somando agora tantas quantas Real Madrid, 19, e Atlético de Madrid, 10, juntos).

Também no sábado, o Arsenal salvou a imagem de uma época abaixo das expetativas ao vencer a Taça de Inglaterra, por 2-1, sobre o rival e campeão inglês Chelsea, naquela que poderá ter sido a despedida de Wenger.

Ao vencerem por 2-1 o dérbi londrino, em Wembley, os Gunners conquistaram o troféu pela 13.ª vez, a terceira nas últimas quatro épocas, tornando-se no clube com mais conquistas (à frente do Manchester United, que tem 12).

Numa semana de Taças nos grandes países do futebol europeu, destaque também para o Borussia Dortmund, que conquistou o troféu na Alemanha, ao vencer o Eintracht Frankfurt por 2-1, e para o Paris Saint-Germain, que venceu pela margem mínima (1-0) o Angers. Fora deste eixo, houve também campeões, como o Besiktas, que se sagrou bicampeão da Turquia (13.º título), a uma jornada do fim, com Quaresma e também Aboubakar e Talisca a fazerem a festa pela conquista.

Sorrisos de celebração na Turquia, naturalmente. Porém, deste este último domingo de maio nada nos fará esquecer as lágrimas de Totti.

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