F1 está na Hungria e Hamilton e Vettel criticam lei anti-LGBTQ+ do país - TVI

F1 está na Hungria e Hamilton e Vettel criticam lei anti-LGBTQ+ do país

Lewis Hamilton (Lusa)

Pilotos pronunciaram-se publicamente contra o polémico diploma que será referendado

O circo da Fórmula 1 está na Hungria, onde decorre no fim-de-semana a 11.ª corrida da temporada, e Lewis Hamilton e Sebastian Vettel deixaram uma mensagem clara contra a lei anti-LGBTQ+ do governo de Viktor Orbán.

Recorde-se que o primeiro-ministro anunciou recentemente um referendo no país sobre a polémica lei que proíbe a referência à homossexualidade nas escolas e espaços mediáticos dirigidos a menores.

A lei, aprovada a 15 de junho, que será agora alvo de referendo, desencadeou duras críticas da comunidade internacional, considerando que se trata de um ataque aos direitos da comunidade LGBTQ+.

Para mostrar o seu apoio, Lewis Hamilton deixou uma mensagem nas redes sociais. «A todos deste lindo país Hungria. Quero aproveitar o Grande Prémio deste fim-de-semana para demonstrar o meu apoio a quem está a ser afetado pela lei anti-LGBTQ+ criada pelo governo», escreveu o piloto britânico dizendo que é «inaceitável, cobarde e errado» por parte dos que estão no poder propor uma lei assim.

O piloto, sete vezes campeão mundial, apelou aos hungaros que votem no referendo para protegerem os direitos da comunidade LGBTQ+, apontando: «Precisam do nosso apoio mais do que nunca.»

Sebastian Vettel também quis deixar uma mensagem de apoio. Começou por usar calçado com a bandeira arco-íris, símbolo do movimento LGBTQ+ , e fez depois questão de dizer que a lei «é um embaraçado para o país.»

«Não consigo compreender como é que o Governo não consegue ver que todos devem ser livres de fazer o que querem», afirmou o piloto alemão citado pela AP.

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