Pochettino e a polémica com Messi: «É normal que isto aconteça» - TVI

Pochettino e a polémica com Messi: «É normal que isto aconteça»

Treinador do PSG diz que o argentino foi dando sinais de desconforto no joelho esquerdo durante o jogo com o Lyon e desdramatizou a reação dele à substituição. «Os campeões querem estar sempre em campo, é normal»

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Insatisfeito por ter sido substituído no jogo entre o PSG e o Lyon no passado fim de semana, Lionel Messi deixou o treinador Mauricio Pochettino de mão estendida enquanto deixava as quatro linhas.

Nesta terça-feira, o clube parisiense emitiu um boletim clínico, dando conta da indisponibilidade, por lesão, do argentino para o próximo jogo com o Metz, mas nem isso fez, naturalmente, com que Pochettino fosse poupado pelos jornalistas na conferência de imprensa prévia à 7.ª jornada da Liga francesa.

«Claro que entendo a situação e, como tal, aceito-a», frisou o treinador argentino após ser questionado sobre a frustração de Messi aquando da substituição. «Não me causa mais nem menos surpresa. A prioridade é sempre o bem-estar do jogador e, pela informação que tínhamos, pensámos que o melhor para ele era sair depois de 75 minutos. Mas ele é um grande campeão e todos os grandes campeões querem estar sempre no campo. É compreensível! Estou tranquilo e não estou surpreendido. É normal que estas coisas aconteçam», desdramatizou Mauricio Pochettino.

O treinador do PSG considerou a situação clara e referiu-se aos sinais que Messi foi deixando durante o jogo com o Lyon. «Para explicar um pouco, nós de fora observamos todos os jogadores e a ver o que se passa. E vimos que o Leo estava a olhar para o joelho [esquerdo] e a fazer alguns gestos. Ele fez uma primeira parte muito boa e estávamos felizes pela disposição e pelo rendimento dele. Faltou-lhe apenas marcar um golo. [Mas] Pela informação que tínhamos, tomámos a decisão de o substituir. Foi isso que se passou», concluiu.

Recorde-se que logo após o jogo com o Lyon o discurso de Pochettino foi diferente. «Às vezes as decisões são positivas, outras nem por isso, mas é por isso que somos treinadores e ficamos no banco, para tomar decisões. Podem agradar ou não. (...) Perguntei-lhe como estava e ele disse-me que estava bem, sem problemas», disse na altura.

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