Pochettino: «Talvez a realidade de Sergio Ramos não seja a mesma de 2014» - TVI

Pochettino: «Talvez a realidade de Sergio Ramos não seja a mesma de 2014»

PSG-Manchester City

Treinador do Paris Saint-Germain falou do central espanhol, mas também de Messi, Mbappé e Neymar

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Mauricio Pochettino, treinador do Paris Saint-Germain, considera que as «estrelas» contratadas no último verão têm de se adaptar à realidade do clube. O treinador argentino falou especificamente do caso de Sergio Ramos que, desde que chegou do Real Madrid, ainda não somou um minuto no Parque dos Príncipes.

O PSG já contava com jogadores como Di Maria, Neymar ou Mbappé, mas no último verão a equipa milionária foi reforçada com Messi, Sergio Ramos, Donnarumma, Achraf, Wijnaldum e ainda Nuno Mendes. Uma enorme pressão para o treinador.

«Talvez a realidade de Sergio Ramos seja diferente da de 2014, ou mesmo a de Messi e Neymar. Estes jogadores são grandes campeões, mas têm de se adaptar à realidade. Todos temos na cabeça que foram os melhores, mas têm de estar ao seu melhor nível. Se recuperarem esse rótulo, claro que podemos alcança qualquer coisa. A nossa luta parte por encontrar a melhor versão de cada um. A orquestra tem de estar afinada», destacou o treinador, sem papas na língua, em entrevista ao «Universo Valdano», promovida pela Movistar+.

Mbappé tem sido notícia pela possibilidade de deixar o clube, mas Pochettino garante que nunca sentiu que isso estivesse próximo de acontecer. «Sempre o vi firme no clube. A ideia é que ele continue connosco e sempre vi Mbappé tranquilo quanto a isso. É um grande profissional e respeitou sempre a sua situação contratual. O Kylian é um rapaz inteligente, é jovem, mas é maduro. Como futebolista é extraordinário. É um campeão do Mundo. É o presente e o futuro», comentou.

O grande momento do último mercado foi a contratação de Lionel Messi depois de terminar vínculo com o Barcelona. «É uma figura mundial. Provavelmente o melhor de todos os tempos. Ter o Leo aqui foi um presente de uma vida. Ninguém esperava aquele final com o Barcelona, nem ele próprio. O presidente, o Leonardo e o clube em geral fizeram um grande trabalho para contratar Messi. Criou-se uma expetativa enorme em Paris e no mundo inteiro. Gosta da sua naturalidade e do sentimento que tem de devolver o carinho que recebeu», prosseguiu Pochettino.

Mbappé, Messi e, a completar o trio de ataque, Neymar. «Tem uma grande relação com todos. Tem um grande coração. Na intimidade, é um rapaz sensível, gosta de abraçar toda a gente. Tem uma boa essência. Depois tem aquela característica competitiva, de lutador, selvagem, mas é um tipo fabuloso», atirou.

Ver o tridente MNM (Messi, Neymar e Mbappé) era o sonho de muitos, mas a fantasia parece estar a trazer problemas à equipa que parece mais permeável em termos defensivos. Pochettino está convencido que as peças vão acabar por encaixar. «O que eles mais gostam é a espontaneidade. Não procuram uma referência, procuram a naturalidade. É preciso estabelecer uma relação de confiança para que te sintas livre para dizer o que pensas e vice-versa. O treinador tem de procurar essa cumplicidade com o jogador e não tentar enganá-lo. São grandes nomes, mas o rendimento coletivo é que te dará uma possibilidade de ganhar», comentou ainda o treinador do PSG.

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