Se as políticas «radicais» do PSD continuarem será «trágico» - TVI

Se as políticas «radicais» do PSD continuarem será «trágico»

Francisco Assis (Lusa)

Francisco Assis acredita numa «expressiva» vitória nas eleições europeias de 25 de maio

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O cabeça de lista socialista às europeias, Francisco Assis, afirmou, esta segunda-feira, que o país entrará num período de «responsabilidade orçamental» quando o PS voltar ao Governo, «dentro de muito pouco tempo», porque se as «políticas radicais» do PSD/CDS continuarem será «trágico».

«Nos últimos três anos vivemos de facto um período de irresponsabilidade orçamental e estou convencido que Portugal vai entrar num período de responsabilidade orçamental quando o PS voltar ao Governo, dentro de muito pouco tempo», afiançou o socialista à Lusa, à margem da conferência «Dignidade no trabalho com dignidade», no Porto.

Na opinião de Francisco Assis, a mudança vai começar já nas eleições europeias de 25 de maio, confiante numa «expressiva» vitória do PS.

«Para haver crescimento da economia temos de romper absolutamente com esta política de austeridade radical absoluta que nos foi imposta por um Governo extremista e irresponsável», disse.

Se Portugal continuasse «mais três ou quatro anos» com as políticas do PSD/CDS as consequências seriam «absolutamente trágicas», salientou o socialista.

Na opinião do candidato do PS às eleições europeias, o Governo optou, ao longo destes três anos, por políticas que deterioraram «fortemente» a economia, agravaram os problemas sociais, destruíram o emprego, aumentaram as desigualdades sociais e empobreceram largos setores da sociedade.

Esta «má ação histórica» do Governo não conseguiu a consolidação orçamental, nem o equilíbrio das contas pública, frisou.

Confrontado com as críticas do cabeça de lista da candidatura Aliança Portugal, Paulo Rangel, quanto ao facto do PS não ter um pensamento para a Europa, o socialista referiu que o adversário se tornou num «candidato de truques».

«É a afirmação e arrogância de um homem desesperado (...) estamos a conhecer agora uma nova versão do Dr. Paulo Rangel», realçou.

Francisco Assis aconselhou o adversário a «baixar o estado de excitação» e a agir com serenidade.

«Lucrávamos todos com isso e ele próprio em primeiro lugar».
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