Jorge Jesus: «Foram 11 meses desde o primeiro dia que sonhávamos e trabalhávamos para sermos bicampeões sabendo que este plantel podia não ter tanta qualidade, mas foi um plantel muito unido, uma família, em certos momentos isso fez a diferença».
O Benfica empatou sem golos na deslocação em Guimarães e beneficiou do empate do FC Porto com Belenenses para conquistar o bicampeonato, igualando feito de Sven Goran Eriksson em 1983/1984 há 31 anos.
A equipa orientada por Jorge Jesus conseguiu sobreviver à perda de vários elementos fundamentais na última caminhada que rendeu três títulos e uma final europeia, e contou com a arte e engenho do técnico para se reinventar.
De uma época para outra o Benfica viu partir Markovic, Oblak, Garay, Rodrigo, Siqueira, Enzo Pérez, Cardozo e André Gomes, e pelo meio ainda se debateu com as lesões prolongadas de Fejsa, Rúben Amorim e Sílvio.
Tendo isto em mente, o treinador dos encarnados virou-se para os jogadores na hora dos festejos e mal acabou o jogo identificou os obreiros do 34.º título de campeão nacional.
«Os jogadores merecem. Foram 11 meses desde o primeiro dia que sonhávamos e trabalhávamos para sermos bicampeões sabendo que este plantel podia não ter tanta qualidade, mas foi um plantel muito unido, uma família, em certos momentos isso fez a diferença», sublinhou.
E continuou.
«Toda a gente, incluindo a estrutura, está de parabéns. Mas os grandes vencedores deste bicampeonato são os jogadores», rematou.
Liga: a frase da 33ª jornada
- André de Sousa Martins
- 18 mai 2015, 23:05
Jorge Jesus virou-se para os jogadores após tornar-se no primeiro técnico português bicampeão pelo Benfica
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