"De Polo a Polo”, uma exposição fotográfica a céu aberto no coração de Bragança - TVI

"De Polo a Polo”, uma exposição fotográfica a céu aberto no coração de Bragança

  • 19 abr 2021, 08:00

"De Polo a Polo” retrata os grandes tesouros da Humanidade em 52 fotografias. As imagens pertencem ao arquivo da National Geographic Society e foram captadas pelos mais prestigiados fotógrafos da natureza

Viajar do Ártico à Antártida e percorrer o mundo de norte a sul, passando pelos cinco continentes, é o que poderão fazer todos aqueles que visitem a exposição. São imagens de extraordinária beleza que prestigiados fotógrafos de natureza captaram após infinitas horas e muito engenho, para conseguirem obter a melhor imagem. A exposição visa sensibilizar os seus visitantes para a importância de conservar estas áreas únicas do Planeta.

Esta exposição internacional faz parte do programa ‘Arte na Rua’ e Bragança foi a cidade escolhida para acolher, pela primeira vez em Portugal, a exposição “De Polo a Polo”.

A missão da Fundação ‘La Caixa’ em colaboração com o BPI promove o combate da desigualdade e há grandes diferenças de desenvolvimento entre o litoral e o interior. Escolhemos Bragança como palco para esta iniciativa pelo papel extraordinário que tem desempenhado pelo país. É uma homenagem que quisemos prestar à cidade’ (Artur Santos Silva, curador da Fundação "la Caixa" e Presidente Honorário do BPI)

A perda de diversidade biológica é alarmante e está a aumentar de forma muito rápida. Esta exposição procura evidenciar a natureza enquanto património extraordinário, dotada de recursos fantásticos, essenciais à continuidade de todas as espécies. Mas urge preservar todo o processo da biodiversidade e, para que seja possível, todos temos de contribuir.

‘É uma janela para o mundo através dos lugares com mais biodiversidade, zonas onde a quantidade de espécies, de habitats e de diversidade genética é maior. É uma amostra destes paraísos longínquos que nos convida a conhecê-los e a tomarmos consciência do se estado’ (Javier Gómez Vargas, comissário da exposição)

Através da galeria a céu aberto, podemos desfrutar da beleza ímpar do Polo Norte ao Polo Sul, passando em zonas onde há mais riqueza de plantas e animais que se entrelaçam e se sustentam. As florestas asiáticas, a savana africana, o Ártico e a Antártida, entre outros, são paraísos naturais a desfrutar na viagem fotográfica que transporta os visitantes aos biomas da Terra presentes na exposição.

Cada imagem tem como objetivo sensibilizar para a importância de conservar estas áreas únicas do Planeta e alertar para a ameaça de desaparecimento que enfrentam estas regiões como consequência do aquecimento global

‘A grande missão da Fundação ‘La Caixa’ pauta-se pela defesa e divulgação da cultura, ciência e natureza.  O nome desta exposição simboliza muito bem, aquilo que somos e o que queremos da Terra. Nesta viagem do Polo Ártico ao Polo Antártico procuramos chamar a atenção dos valores fundamentais do homem mostrando as zonas mais ricas em termos de biodiversidade e suas espécies que estão em perigo ou vias de extinção’. (Artur Santos Silva, curador da Fundação "la Caixa" e Presidente Honorário do BPI)

O ambiente tem vindo a sofrer grandes transformações causadas pela atividade humana. Eventos climáticos extremos, perda de biodiversidade, colapso dos ecossistemas, crises alimentares e de água, falha na adaptação às alterações climáticas, sobrepesca, deflorestação, morte dos corais, caça furtiva são algumas das agressões mais impactantes.

‘Esta exposição é um exercício de comunicação e educação ambiental para, através das imagens e do ponto de vista dos fotógrafos, explicar quais são as zonas do mundo com maior biodiversidade e através da sua beleza e historias de cada fitografia nos conta, sensibilizar sobre o cuidado meio ambiente e a sua conservação’ (Javier Gómez Vargas, comissário da exposição)

E porque a imagem é um meio de comunicação global, fotógrafos premiados retratam a dimensão real e dramática do nosso planeta e convidam-nos a refletir sobre as nossas ações e o seu impacto no meio natural.

‘A imagem é uma linguagem universal e aqui tentamos alertar para o facto do nosso património biológico estar em risco’(Javier Gómez Vargas, comissário da exposição)

A sobrevivência do nosso planeta e a sua saúde dependem unicamente das nossas ações. O seu futuro depende das decisões que tomarmos hoje.

A exposição vai permanecer na Praça da Sé, em Bragança, até ao dia 10 de maio, depois irá decorrer várias cidades do país.

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