Eleições no Brasil: Bin Laden detido por vender água aos eleitores - TVI

Eleições no Brasil: Bin Laden detido por vender água aos eleitores

Bin Laden detido no Brasil (Foto Twitter)

Manoel Nunes de Assis é candidato a deputado estadual por Manaus, no Brasil. Na urna de voto, aparece com o nome «Osama Bin Laden». Foi um dos 55 candidatos detidos em flagrante, por crime eleitoral, este domingo

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Osama Bin Laden, candidato a deputado estadual por Manaus, no Brasil, foi detido este domingo à tarde, por suspeitas de pedir votos aos eleitores à porta de uma secção de voto, na Cidade Nova, zona Norte do estado. Manoel Nunes de Assis estaria a abordar os eleitores oferecendo garrafas de água.

«Caracterizado de árabe, ele estava na porta do 'Quarentão', uma grande escola com cerca de 20 mil eleitores. Ele estava na porta sob pretexto de vender água abordando as pessoas e pedindo votos», informou o juiz de propaganda eleitoral, citado pelo jornal «O Globo».



Manoel Nunes de Assis, que aparece na urna de voto com o nome «Osama Bin Laden», foi levado para a sede provisória do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), escoltado por agentes da polícia. 

55 candidatos detidos

Bin Laden foi apenas um dos 55 candidatos detidos em flagrante delito por violarem, de alguma forma, a legislação eleitoral. Vinte e dois foram detidos por propaganda eleitoral à porta das secções de voto, sete por simples propaganda eleitoral e dia de eleição e quatro foram detidos por compra de votos.

De acordo com a revista «Veja», outras 496 pessoas foram detidas por infringirem a legislação eleitoral. O Rio de Janeiro foi o Estado com mais ocorrências registadas – 134 detenções. No total, a Justiça Eleitoral brasileira registou 1662 ocorrências. 

Recorde-se que a legislação eleitoral brasileira é bastante rígida. É considerado crime eleitoral, por exemplo, fazer selfies ou vídeos nas urnas de voto. Um crime que pode ser punido com pena de cadeia e multa.  

Detida com cinco identidades diferentes

Em Brasília, uma mulher foi detida com cinco cartões de eleitor e cinco documentos de identidade. De acordo com o Tribunal Regional Eleitoral (TRE), a mulher foi presa e acusada de fraude eleitoral.

De acordo com a «Agência Brasil», só no Distrito Federal, foram detidas 15 pessoas, acusadas de fazer propaganda à boca das urnas. 


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