Manuel Valls anuncia candidatura às presidenciais francesas - TVI

Manuel Valls anuncia candidatura às presidenciais francesas

Manuel Valls [Reuters]

Gabinete do primeiro-ministro indica em comunicado que o anúncio vai acontecer ao final da tarde desta segunda-feira

O primeiro-ministro francês, Manuel Valls, vai anunciar ao final da tarde desta segunda-feira a candidatura às eleições presidenciais de 2017, anunciou esta segunda-feira o gabinete do chefe do Governo.

Manuel Valls, socialista, “vai falar esta segunda-feira, 05 de dezembro, às 18:30 (17:30 em Lisboa), na câmara municipal de Evry”, o seu reduto eleitoral na região de Paris, indica um comunicado do gabinete do primeiro-ministro.

Fontes da equipa de Valls confirmaram à agência de notícias AFP que já não há dúvidas quanto à candidatura às presidenciais do primeiro-ministro, tendo em conta o anúncio do Presidente francês, François Hollande, de que não irá disputar um segundo mandato.

O anúncio de Manuel Valls, enquanto candidato socialista, surge depois de Francois Fillon, ex-primeiro-ministro de 62 anos, ter obtido em eleições primárias uma vitória retumbante para se tornar o candidato presidencial do centro-direita do partido Les Républicains.

A eleição presidencial francesa acontece em duas voltas: a primeira em abril de 2017 e a segunda em maio.

Os socialistas no poder, que surgem atrás nas sondagens do partido Les Républicains e do partido de extrema-direita Frente Nacional, vão ter eleições primárias em janeiro para escolher o próprio candidato presidencial.

Manuel Valls surge como alternativa socialista a François Hollande, que não vai recandidatar-se.

Uma pesquisa de opinião, conduzida na noite de quinta-feira após a declaração de François Hollande, mostrou que os eleitores socialistas e os eleitores franceses de um modo geral, querem ver Manuel Valls ganhar o bilhete do partido para ser candidato a Presidente da República no próximo ano.

Os socialistas enfrentam uma dura batalha sobre se devem ou não aproximar-se do centro ou se devem virar mais à esquerda para tentar recuperar a popularidade que perderam desde que François Hollande foi eleito em 2012.

 

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