Qimonda: trabalhadores apoiam pedido de ajuda a Bruxelas - TVI

Qimonda: trabalhadores apoiam pedido de ajuda a Bruxelas

Qimonda

Objectivo é obter 60% dos apoios

Os trabalhadores da Qimonda consideram «muito positiva» a pretensão do Governo de apoiá-los através de uma verba que será canalizada para áreas como a formação profissional, apoios ao emprego e subsídios, refere a Lusa.

Em causa estão os 839 trabalhadores despedidos da fábrica de semi-condutores, em Vila do Conde, que «podem vir a beneficiar de um pacote de apoios extraordinários, no valor de 3,7 milhões de euros», avançou esta quarta-feira o «Jornal de Negócios». A verba será financiada pelo Fundo Europeu de Ajustamento à Globalização (FEG), disponibilizada este ano, sendo que a candidatura seguiu para Bruxelas a «18 de Dezembro e aguarda agora luz verde da Comissão, Conselho e Parlamento Europeu».

Nesta sequência, a comissão de trabalhadores da fábrica, esta medida é «muito positiva, tanto mais que a formação disponibilizada até agora tem sido apenas ocupacional e não tem ido ao encontro das necessidades das pessoas».

Empresa tem actualmente 200 funcionários

O Governo pediu a Bruxelas 2,2 milhões de euros, ou seja, 60 por cento de um total de 3,7 milhões de euros, uma verba que terá que ser usada ao longo de dois anos e que será administrada pelo Centro de Emprego e Formação Profissional, especifica ainda o diário.

Para os trabalhadores, esta poderá ser assim «uma mais-valia para quem se viu, de um momento para o outro, sem trabalho, podendo agora valorizar-se do ponto de vista pessoal e profissional».

Recorde-se que a Qimonda começou a laborar com 110 trabalhadores e, em 2007, teve ao serviço 2.049 pessoas. Quando começou o processo de insolvência, no início do ano passado, apenas 1.700 pessoas operavam em Vila do Conde. Os problemas começaram ainda em 2007, devidos a dificuldades da casa-mãe, na Alemanha. Hoje, a Qimonda portuguesa opera com cerca de 200 funcionários que asseguram os serviços mínimos.
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