A colaboração já está no terreno e o combate à corrupção, ao branqueamento de capitais e à evasão e fraude fiscais foram assumidos como prioridades para 2007.
Claro que, com uma economia paralela calculada em 22% do PIB nacional, muito está ainda por fazer. O quê e como? É isso que o ministro da Justiça, Alberto Costa, o director nacional da Polícia Judiciária (PJ), Alípio Ribeiro, o director-geral dos Impostos, Paulo Macedo, e o procurador-geral da República, Pinto Monteiro, vão discutir numa reunião agendada para a próxima segunda-feira, à porta fechada, no Porto.
Para já, envolver as direcções-gerais do Ministério das Finanças no processo significa actuar na nascente. Afinal, pela suspeita de evasão fiscal pode chegar-se mais facilmente aos responsáveis pelos crimes de «colarinho branco».
A estratégia para 2007 deve basear-se, portanto, numa actuação conjunta entre uma polícia de retaguarda, infiltrada ou com rosto, e as entidades fiscais. «A relação com o fisco é fundamental», referiu o director nacional em Dezembro, numa entrevista ao «Diário Económico».
Aliás, Alípio Ribeiro não poupa elogios a Paulo Macedo. «É um excelente parceiro. É uma pessoa muito pragmática e muito dinâmica no sentido do interesse público», defende o responsável pela PJ, acrescentando que «sentiria pena se Paulo Macedo saísse».
PJ e Fisco atacam crime económico
- Redação
- CPS
- 9 fev 2007, 07:48
Agentes do fisco a trabalhar com as equipas da Polícia Judiciária. É assim que o Ministério das Finanças e a polícia criminal juntam esforços para tratar os crimes económicos.
Continue a ler esta notícia