Pinto da Costa diz que Apito é «perseguição» - TVI

Pinto da Costa diz que Apito é «perseguição»

  • Portugal Diário
  • 18 jun 2007, 08:30
Maria José Morgado acusa Pinto da Costa (fotomontagem)

Presidente do F.C. Porto dá a primeira entrevista após o caso ter rebentado.

O presidente do F.C. Porto, Jorge Nuno Pinto da Costa, negou ter alguma vez comprado ou mandado comprar um árbitro para beneficiar o seu clube, considerando estar a ser alvo de «uma perseguição pessoal» por parte da justiça, numa entrevista publicada pelo jornal Público esta segunda-feira.

Negou ter alguma vez comprado ou mandado comprar um árbitro, mostrando-se pouco preocupado com a reabertura do processo. «Ao que sei, só existe um processo Apito Dourado, o que corre em Gondomar e do qual não faço parte. Além do mais, quem não deve não teme e considero que se trata de uma perseguição pessoal, a mim e ao F.C. Porto. (...) Contudo, não quero deixar de manifestar a minha estranheza por todo este alarido acerca da corrupção no futebol só levantar suspeições sobre clubes e agentes desportivos do norte do país».

«É do conhecimento público e, em especial, de quem acusa, que nas mesmas escutas há outros dirigentes desportivos de clubes da capital, a solicitar a nomeação de certos árbitros. E contra esses, ao que sei, não há processos a correr», sublinhou, afirmando-se tranquilo em relação à acusação do Ministério Público por crime de corrupção desportiva activa.

Sobre as acusações de que o F.C. Porto terá oferecido prostitutas aos árbitros, o presidente defendeu ter prestado «esclarecimentos em sede de inquérito, que, pelos vistos, foram suficientes, porque o processo foi arquivado».

Também falou sobre o livro «Eu Carolina»: «Conheço o suficiente para compreender que tanta invenção e falsidade só serão compreendidas quando todos souberem (o que eu já sei) com quem a Carolina Salgado se reuniu antes do livro, depois de ele ser escrito, quem cortou coisas, quem acrescentou outras, quem a apresentou à D. Quixote, etc., etc.».

Aliás, assinala que a escritora Fernanda Freitas se mostrou «arrependida por ter pactuado alegadamente por desconhecimento de causa com falsidades e invenções no texto que escreveu».
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