“Fomos contactados para uma reunião com a suposta educadora, afinal qual não foi o nosso espanto que a reunião era com a diretora que fez logo cara de nojo quando viu os meus braços. Durante a reunião sempre com a mesma expressão a olhar para mim, e até comentou "pois essas tatuagens...", e perguntou se no primeiro ano não tínhamos ninguém para ficar com ela, por exemplo os avós. (…) A minha mulher respondeu que não, e a diretora perguntou logo a seguir “como não? Então? Não aceitaram o casamento foi?"”, contou Clife.
Esta segunda-feira de manhã, a história de Clife Barbosa já tinha sido partilhada quase 12 mil vezes e multiplicam-se os comentários de indignação para com a alegada atuação da instituição.
“Pior que um corpo tatuado só mesmo uma mente tatuada por supostos princípios, que defendem a ética e princípios que mais não revelam a mentalidade anoréxica de quem atira todo um povo para a lama. Apesar dos "esforços" de manter em sigilo o nome da IPSS também concordo o mesmo deveria ser revelado e a dita diretora exposta em praça pública. Claro ato de discriminação”, considerou uma internauta, num comentário à publicação de Clife.
“Clife e Bruna acabei de ler a carta do Clife e estou revoltada. Isso não se faz a ninguém. Só foi pena o Clife não pôr o nome do colégio. Pensem nisso. Estou solidária com vocês e mando-lhes um grande beijo”, pode ler-se noutro dos quase 700 comentários diretos à publicação.
Clife e a mulher contam que, quando contactaram a IPSS em causa, lhes foi assegurado que havia vaga disponível. Que só quando a direção soube da profissão do jovem - tatuador - surgiram os primeiros problemas.
Em declarações ao jornal “i”, Clife Barbosa diz que já foi contactado por outra instituição e a dizer que tinham vaga para a filha.