O candidato presidencial Vitorino Silva condenou esta sexta-feira a tentativa de agressão ao adversário André Ventura, na quinta-feira, contrapondo que as pedras que levou para o debate com o candidato apoiado pelo Chega “foram atiradas com amor”.
Não gosto daquelas pedras que atiraram ontem [na tarde de quinta-feira] e, desde já, mando um abraço ao André Ventura”, disse o também dirigente do RIR (Reagir, Incluir e Reciclar), durante uma ação de campanha virtual.
O candidato popularmente conhecido como “Tino de Rans” respondia a um apoiante da sua candidatura, que considerou que foi o único que “conseguiu calar” André Ventura durante os debates entre todos os aspirantes a Belém.
Não fui, foram as pedras”, respondeu, aludindo ao momento em que retirou pedras de diferentes cores do bolso e as colocou em cima da mesa para falar sobre diversidade e criticar as posições do adversário.
O candidato acrescentou que as pedras, “naquele debate, foram atiradas com amor”.
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Vitorino Silva comentou o episódio que marcou a tarde de quinta-feira de campanha eleitoral de André Ventura, em Setúbal.
As eleições presidenciais realizam-se em plena epidemia de covid-19 em Portugal no domingo, sendo a 10.ª vez que os cidadãos portugueses escolhem o chefe de Estado em democracia. A campanha eleitoral começou no dia 10 de janeiro.
Além de Vitorino Silva e de André Ventura também são candidatos: Marcelo (apoiado oficialmente por PSD e CDS-PP), a diplomata e antiga eurodeputada do PS Ana Gomes (PAN e Livre), o eurodeputado e dirigente comunista, João Ferreira (PCP e "Os Verdes"), a eurodeputada e dirigente do BE, Marisa Matias, e o fundador da Iniciativa Liberal Tiago Mayan.