Políticas para o Interior em debate quinzenal no Parlamento - TVI

Políticas para o Interior em debate quinzenal no Parlamento

  • AR
  • 22 mai 2018, 16:59
António Costa

Primeiro-ministro vai abrir o debate na quarta-feira, quatro dias depois de ter anunciado a intenção do Governo de baixar substancialmente o IRC para empresas instaladas nas regiões de mais baixa densidade populacional

O Governo escolheu as políticas de valorização do interior para o debate quinzenal de quarta-feira, na Assembleia da República, disse hoje à Lusa fonte governamental.

O primeiro-ministro, António Costa, vai abrir o debate com este tema, quatro dias depois de ter anunciado a intenção do Governo de baixar substancialmente o IRC para empresas instaladas no interior do país, podendo atingir uma "coleta zero" em função do número de postos de trabalho criados.

O anúncio foi feito na sexta-feira, na cerimónia de apresentação do relatório do Movimento pelo Interior, no antigo Museu dos Coches, em Lisboa.

Este movimento defendeu, entre outras propostas, a transferência de serviços públicos com incentivos para funcionários e uma dotação do Estado de pelo menos 200 milhões de euros para financiar programas de habitação nestes territórios.

O anterior debate quinzenal, em 09 de maio, foi dominado pelo processo Marquês e o caso José Sócrates, que dias antes se desfiliara do PS, partido que liderou.

O PSD arrancou a discussão com perguntas a António Costa sobre a estratégia do PS em relação a José Sócrates, recebendo do primeiro-ministro a resposta da separação de poderes e a acusação de “deslealdade parlamentar”.

Esta foi a primeira vez que o caso judicial que envolve o antigo primeiro-ministro do PS entrou de forma direta num debate quinzenal no parlamento.

“Porque razão o PS demorou mais de três anos a demarcar-se de José Sócrates e do seu comportamento?”, questionou o líder parlamentar do PSD, Fernando Negrão, inquirindo se o PS “teve medo de ser contaminado eleitoralmente” com este tema.

Na resposta, Costa acusou Negrão de “deslealdade parlamentar”, uma vez que este é um debate com o primeiro-ministro e não com o secretário-geral do PS, dizendo que responderia na qualidade de cidadão.

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