Velázquez: «Fizemos um grandíssimo jogo» - TVI

Velázquez: «Fizemos um grandíssimo jogo»

Treinador do Marítimo orgulhoso dos seus jogadores, apesar da derrota em Alvalade

Julio Velázquez, treinador do Marítimo, analisa a derrota com o Sporting, em Alvalade (1-0):

«Fizemos um grandíssimo jogo, a nível de compromisso, de atitude, a nível organizativo. Não podemos esquecer que defrontamos o campeão, no seu estádio. Estou muito orgulhoso dos meus jogadores.»

[sobre os seis pontos conquistados em sete jornadas] «Já defrontámos as quatro equipas mais importantes do país. Estamos em zona confortável. Defrontámos três equipas de outra dimensão. Perdemos aqui com um golo aos 90+6, e com o Braga estivemos mais longe do empate do que aqui, mas fizemos um grande jogo também.»

«Estou hiper orgulhoso dos jogadores. Fizeram um jogo extraordinário. 95 por cento do que fizemos foi positivo. Não é qualquer equipa que tira pontos ao Sporting.»

«É uma pena que um lance aos 90+5 dite a derrota, mas faz parte do futebol. Estou orgulhoso a um nível que nem imaginam. Os meus jogadores correram, trabalharam, lutaram. Tiveram uma organização espetacular. Na primeira parte, depois da recuperação de bola, podíamos ter garantido melhor o primeiro passe, para dar segurança.»

[sobre o penálti] «Sim, acho que é penálti. O Sporting estava a atacar, a atacar, e cometemos um erro. Claro que gostaríamos de estar a defender mais perto da baliza do Adán, mas acontece. O Marítimo fez um jogo muito bom no plano organizativo e emocional. Estivemos muito perto de pontuar.»

[sobre a aposta em três centrais] «Jogámos com três centrais, mas a linha era de quatro ou de cinco. O Sporting mantém a estrutura desde a época passada. As dinâmicas dependem dos jogadores. O Sarabia é diferente do Pote, por exemplo. Já jogamos com três centrais frente ao Belenenses e com o Estoril, sendo pressionantes em bloco alto. Tentámos não deixar espaço para não atacarem as costas da nossa primeira linha, e com um bloco médio não deixar que os laterais dele fossem tão profundos. Tentámos pressionar os centrais com o Xadas e com o Vidigal, e com a linha de cinco controlar a movimentação dos avançados e a largura das laterais. Quando o Matheus nunes lateralizava é que tivemos de ajustar. A nível defensivo a equipa fez um grande jogo. Procurámos definir a altura em que pressionávamos, e como fechar os espaços.»

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