Sonaecom só quer TDT se conseguir três licenças - TVI

Sonaecom só quer TDT se conseguir três licenças

Televisão

Os activos devem ir para uma só empresa para alargar o leque de candidatos e maximizar valor.

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A Sonaecom quer o tudo ou nada na Televisão Digital Terrestre (TDT). A empresa de Belmiro de Azevedo só vai a jogo se o Governo reconsiderar e fizer uma proposta de concurso único. Ou então se tiver a possibilidade de rejeitar um concurso caso não consiga também o outro, diz o «Diário Económico».

«Só faz sentido economicamente ter tudo. Não parece que os MUXs que vão estar disponíveis para o pago tenham um «business plan» e números que funcionem a não ser com a agregação (regime «free to air», canais livres, e «pay TV», canais pagos e rede)», disse António Lobo Xavier, administrador da Sonaecom.

Na prática, a Sonaecom quer a agregação dos dois concursos num só. O modelo dualista, tal como foi concebido pelo regulador e pelo Governo, prevê a atribuição de três licenças em dois concursos distintos, e obriga à apresentação de propostas autónomas e estanques.

A primeira para a licença de canais «free to air», MUX A. A segunda para as licenças de canais pagos, MUXs B a F, e para o distribuidor de rede.

A forma como o modelo está desenhado «impossibilita que um número elevado de «players» esteja em condições de apresentar uma proposta de valor com vista a obter o controlo dos activos em causa», referiu o administrador da Sonaecom à margem da primeira conferência anual da Entidade Reguladora Comunicações (ERC) sobre o tema da regulação.
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